Sim ou sim
O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) estuda medidas judiciais e administrativas para garantir que usuários que não concordem com a política de privacidade do WhatsApp possam permanecer no aplicativo. A atualização dos termos de uso, que entra em vigor em fevereiro, já aparece a brasileiros, que são convidados a ler e a “dar ok”. A regra oficializa o compartilhamento de dados pessoais com outras empresas do grupo econômico Facebook, que ocorre desde 2016.
argumento
Para o Idec, é problemático não dar opções que restrinjam o compartilhamento de dados no Brasil, onde o aplicativo virou ferramenta de trabalho da população. Na União Europeia e no Reino Unido, a empresa não poderá impor o a medida.
congelada
Em email enviado a advogados envolvidos no debate, o WhatsApp afirma que “usuários que não aceitarem as novas políticas até 8 de fevereiro de 2021 não perderão suas contas, mas precisarão concordar com as atualizações para usar”. Em outras palavras: a conta fica congelada até a pessoa aceitar a política.
zap
O WhatsApp coleta de modo automático dados como registros de interações com contatos e empresas (tempo, frequência e duração), uso de grupos, incluindo nome, imagem e descrição, recursos de pagamentos, foto de perfil, recado e informações sobre dispositivos. As mensagens são protegidas.
outro lado
A empresa não comenta medidas que possam vir a ser tomadas, diz que nada muda no compartilhamento e que protege a privacidade. “O WhatsApp quer que as pessoas tenham cada vez mais facilidade tanto para comprar como para conseguir suporte de uma empresa.”
nas redes
A política gerou reação na comunidade de tecnologia. Depois de Elon Musk, presidente da Tesla, e de o ativista Edward Snowden sugerirem o uso da ferramenta Signal, reconhecida pela privacidade, a organização alfinetou o Facebook no fim de semana.
direta
“Nunca haverá anúncios no Signal porque seus dados ficam em suas mãos, não nas nossas”, afirmou o app no Twitter. O serviço é de uma organização sem fins lucrativos.
energia
O setor de energia solar tem uma taxa de cerca de 450 novas empresas por mês no país, segundo mapeamento do marketplace Portal Solar, especializado da área.
pop
Em 2017, o número não ultrapassava 250 por mês. A importação de painéis solares também aumentou em 2020.
guarda-roupa
Um dos setores comerciais mais amargados pela crise, o mercado brasileiro de vestuário e calçados retraiu 24% em 2020, acima da média de recuo global, de 17,3%. A indústria movimenta US$ 20,7 bilhões (R$ 107,7 bilhões) no país, diz levantamento da Euromonitor, empresa britânica de pesquisa.
vazio
Analistas apontam para recuperação ao patamar de 2019 apenas em 2023, quando o mercado atingirá o tamanho de US$ 27,4 bilhões (R$ 147 bilhões). A retomada brasileira deve ser mais rápida que a global, que deve voltar ao cenário pré-Covid em 2024.
consumo
Segundo Guilherme Machado, analista sênior da empresa, a projeção no início da pandemia era mais pessimista. O prognóstico era de retomada em “L”. Com perspectiva de imunização ao vírus, especialistas já indicam que a curva pode ser em “V”.
reunião
Um grupo de empresários industriais pretende apresentar até a sexta-feira (15) uma proposta ao governo de João Doria (PSDB) para contornar o ajuste fiscal. José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast e vice-presidente da Fiesp, vai reunir executivos em duas reuniões para elaborar a argumentação.
sem confronto
“Apesar da vacina, que todos queremos, o ano será muito difícil sem auxílio emergencial, com desemprego e as empresas saindo machucadas da crise. Não é a hora de tributar”, diz Roriz.
aliás
A Justiça recusou na sexta (8) um recurso de associações que consideram inconstitucional o reajuste de ICMS do governo de São Paulo à saúde. A Abimed, da indústria de alta tecnologia de equipamentos médicos, e a Abraidi, de importadores e distribuidores de itens hospitalares, irão recorrer da decisão.
peleia
As empresas de saúde protagonizam a judicialização acerca do reajuste fiscal. Já entraram na Justiça contra a medida do governo Doria os hospitais privados, as associações de equipamentos hospitalares e a indústria farmacêutica, que foi ao STF.