Lulinha jamais foi sócio da empresa, dizem advogados
A defesa de Fábio Luís afirmou, em nota, que o filho do ex-presidente Lula “jamais foi sócio da empresa Gol Mobile, do empresário Jonas Suassuna, do Rio de Janeiro”.
“O que se vê, mais uma vez, são malabarismos para envolver Fábio Luiz Lula da Silva em uma história que não é dele. As suspeitas devem ser investigadas, mas não podem ser tratadas como verdades”, dizem os advogados Fábio Tofic e Marco Aurélio de Carvalho.
“Nos últimos 15 anos, Fábio teve sua vida revirada pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pela Justiça. Jamais se conseguiu demonstrar qualquer ilegalidade”, declararam os defensores.
O advogado Cristiano Zanin, que representa Lula, afirmou que não comentaria o caso porque “não há qualquer vínculo real com o ex-presidente”.
“Segundo alei, declarações de delator não têm qualquer valor probatório”, afirmou Zanin, sobre os depoimentos de Cabral e Vitale.
O advogado Ary Bergher, que representa Suassuna, disse que os valores são de responsabilidade da Oi, que firmou contrato com o município. Ele declarou também que o serviço prestado para a Oi pela Gol Mobile não envolvia a emissão de SMS comum, mas também o fornecimento de “tecnologia inteligente, consistente no envio e recebimento de mensagens de qualquer operadora a destinos específicos, e no disparo de respostas particularizadas aos usuários”.
“[Era] Atividade extremamente complexa, que demandava que a Gol Mobile fosse uma empresa broker, desenvolvedora de uma plataforma própria e com funcionários treinados”, afirmou Bergher.
“Por fim, destaca-se que todos os contratos da Gol Mobile concernentes a esses serviços foram fiscalizados pela Receita Federal, não tendo tal órgão atestado qualquer irregularidade”, declarou o advogado.
A Oi disse, em nota, que “colabora de forma transparente comas investigações de autoridadescompetentes, prestando todos os esclarecimentos necessários, tanto na esfera administrativa como na judicial”.
“A Oi informa ainda que o contrato mencionado foi objeto de investigação forense conduzida por auditor externo independente, que não identificou qualquer indício de ilegalidade praticada pela companhia ”, afirma atele.
Paes, Pedro Paulo e Schleder afirmaram, por meio da assessoria de imprensa, que não foram notificados da decisão do TCM e só se pronunciaram após comunicação oficial.