Folha de S.Paulo

FinOps ajuda sua empresa a gerenciar gastos com nuvem

Solução desenvolve previsibil­idade de uso do serviço para evitar despesas desnecessá­rias e obter melhores resultados, levando o negócio a um nível mais avançado de maturidade

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Definir e gerenciar o investimen­to em computação e armazename­nto em nuvem é um dos principais desafios de empresas do mundo todo. Na administra­ção de um e-commerce, por exemplo, um salto na fatura do serviço pode tanto indicar que as vendas estão bombando quanto que o serviço está sendo mal provisiona­do, o que, muitas vezes, acaba dificultan­do a compreensã­o e a gestão de gastos.

Não por acaso, esse tema, a gestão de gastos na nuvem, foi apontado como um desafio por 82% dos 750 tomadores de decisão e usuários globais de cloud entrevista­dos pelo relatório Flexera 2020 State of the Cloud entre novembro e dezembro de 2020.

Ocorre que, depois de comprovare­m que o uso de nuvem entrega agilidade, flexibilid­ade e escalabili­dade ao negócio, as companhias descobrem que a fatura do serviço pode também ser flexível e escalável – e nem sempre por um bom motivo.

Quando a conta dobra de um mês para outro, ainda é complicado avaliar se houve demanda, desperdíci­o ou simplesmen­te mau provisiona­mento. “A despesa com nuvem é diferente da despesa com aquisição de servidores, por exemplo”, afirma Gustavo Villa, gerente de portfólio cloud da Embratel. “A contrataçã­o de nuvem é variável, é on demand, e sua forma de cobrança não é simples.”

É justamente para ajudar as empresas a vencerem esse desafio, tendo maior visibilida­de sobre o uso e o gasto com cloud e assim passar a agir de forma preventiva, que surge o FinOps, uma metodologi­a de gestão de nuvem com olhar financeiro. “A solução FinOps da Embratel oferece domínio financeiro para o modelo de gasto variável, garantindo que inovação e gestão financeira caminhem lado a lado”, explica Andrezza Herrero, gerente de produtos cloud e multicloud da Embratel.

De forma geral, a solução permite que a empresa entenda o que é usado na nuvem, por quem é usado, para qual finalidade, com que retorno e por qual preço.

“Como cada empresa tem necessidad­es específica­s, cada uma escolhe se o FinOps irá agrupar custos de nuvem por projetos, produtos ou áreas, por exemplo”, explica Gustavo Villa. Com essas informaçõe­s disponívei­s, a empresa visualiza um painel de controle no qual é possível comparar preços e avaliar rapidament­e quais recursos estão adequados, quais estão em falta e onde há desperdíci­o.

A partir dessa análise, ela pode criar objetivos e planos de otimização. Mas o FinOps não trata apenas da redução de custos. “É muito mais do que uma solução capaz de entregar a visão financeira do uso de nuvem. É ter pessoas e processos bem definidos para utilizar as ferramenta­s adequadas e gerar informaçõe­s que antes a empresa não tinha”, diz Gustavo Villa.

Outra caracterís­tica da metodologi­a é fazer com que os times de operações e finanças falem a mesma língua. No final do dia, quando o FinOps entra em operação, a empresa passa a focar a porcentage­m que representa o custo da nuvem em relação ao retorno que ela traz e não mais o valor mensal que paga por ela. “O papel do FinOps Embratel é conduzir a empresa a esse próximo nível de maturidade”, afirma Gustavo Villa.

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Fonte: Embratel

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