Parque dos Dinossauros
A campanha de marketing do Mercado Pago, que levou uma pessoa vestida de dinossauro para a porta de agências bancárias em São Paulo na quinta-feira (16), alimentou uma disputa entre fintechs e as instituições financeiras tradicionais, que vem esquentando nos últimos meses. Depois da resposta da Febraban, que em nome dos grandes bancos reunidos disse que a ação foi uma estratégia de marketing rasa do Mercado Pago, executivos de grandes instituições também reclamaram. tiranossauro
Igor Puga, diretor de marketing do Santander Brasil, escreveu um textão em rede social —e foi curtido por colegas— dizendo que o Mercado Pago, braço financeiro do Mercado Livre, construiu uma abordagem pueril. Para ele, foi micareta em frente às agências.
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O marketing da fintech afirma que a dificuldade do consumidor nos velhos bancos começa já na porta giratória, por isso seu dinossauro tentou entrar, mas não conseguiu. Para Puga, foi ignorância. “Alguns bancos lutam para não ter essas portas. Cumprem leis que determinam sua compulsória existência. Bastava ter pesquisado para saber que o responsável por sujeitar as pessoas a esta situação é o Poder Legislativo”, escreveu.
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O pano de fundo é uma disputa tributária das grandes instituições que acusam as fintechs de pagar menos imposto. “É uma empresa com valor de mercado superior aos maiores players, mas que paga apenas 9% de CSLL [Contribuição Sobre Lucro Líquido] enquanto os bancos pagam 20%”, diz a Febraban.
pista
A CCR aprovou a captação de R$ 2,4 bilhões em debêntures para o pagamento de outorga e parte dos investimentos nos aeroportos que levou nos leilões da sexta rodada de concessões em abril. Para o bloco Sul, que abrange destinos como Curitiba e Foz do Iguaçu, o valor atinge R$ 1,8 bilhão. No bloco Central, que reúne aeroportos de cidades como Goiânia, São Luís e Palmas, são R$ 600 milhões.
embarque
A aprovação em assembleia geral extraordinária aconteceu nesta quinta (16) e o vencimento fica para março de 2024. No leilão de abril, que foi dividido em três blocos com 22 aeroportos, a CCR surpreendeu pelo apetite acima do esperado, arrematando dois dos lotes na ocasião.
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O maior lance foi o que a CCR fez pelo bloco do Sul, de R$ 2,1 bilhões, com nove aeroportos. A oferta equivalia ao dobro da segunda proposta, feita pela Aena. O bloco Central, de seis aeroportos, teve proposta de R$ 754 milhões.
diálogo
A empresária Luiza Trajano disse nesta sexta (17) que não conversou com o expresidente Lula após ser eleita uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela Time, na quarta (15). Ele assinou o texto na revista americana sobre a trajetória da empresária, que foi a única brasileira na lista de 2021.
urna
Em uma conversa com jornalistas nesta sexta, antes mesmo de ser questionada sobre os recentes rumores de que ela poderia se candidatar a presidente em 2022 ou sair como vice de Lula, Trajano tratou de afastar a ideia da tal possível candidatura.
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“Não vou sair candidata, já avisei mil vezes. Vou avisar oficialmente a hora que acabar a vacina”, disse a presidente do conselho de administração do Magazine Luiza. Trajano afirma que foi informada 15 dias antes da nomeação pela Time, mas não sabia quem escreveria o texto sobre ela.
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O Ministério da Infraestrutura anunciou nesta sexta (17) que recebeu dois novos pedidos de investidores privados interessados em construir e operar ferrovias nos estados de SP, Minas Gerais e Espírito Santo pelo novo instrumento da autorização ferroviária.
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A Fazenda Campo Grande protocolou uma proposta para implantar um terminal intermodal em Santo André (SP). O investimento deve ficar acima de R$ 320 milhões para 7 km de extensão. Até agora, a pasta recebeu 13 pedidos para construção de novas ferrovias na esteira do regime de autorização da medida provisória. Eles somam 4,2 mil quilômetros com cerca de R$ 67 bilhões de investimentos.
luz
O ministério da Saúde francês resolveu elevar em cerca de 100 euros o salário das parteiras que trabalham nos hospitais da França a partir de janeiro, além de oferecer um bônus no mesmo valor para as profissionais. A decisão da pasta foi anunciada após uma reunião com o sindicato das parteiras no país. Porém, a categoria, que busca restaurar a atratividade da profissão na França, considerou as medidas insuficientes.