Folha de S.Paulo

A história do DEM

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A origem

Em 1980,é criado o PDS, partido que reuniu a maioria dos apoiadores do regime militar. Eles integravam antes a Arena, extinta após o fim do bipartidar­ismo no Brasil

Frente Liberal

Em 1985, após Paulo Maluf levar a melhor na disputa interna para escolha do nome do partido à eleição presidenci­al indireta, dissidente­s deixam o

PSD e fundam o PFL, o Partido da Frente Liberal

Vice-Presidênci­a

Partido chega ao auge em 1984, elegendo o vice-presidente da República. Assumiria nos anos seguintes o comando da Câmara e do Senado e, em 1998, faria a maior bancada de deputados federais (105 cadeiras)

Corrida ao Planalto

Na preparação para as eleições de 2002, tenta alçar o voo máximo da presidênci­a da República com Roseana Sarney (MA), mas a précandida­tura naufraga após uma operação da Polícia Federal no escritório do marido dela

Novo nome

Com a chegada do PT ao poder, em 2003, o PFL entra em declínio e, em 2007 passa por uma renovação na liderança e troca o nome para DEM

Dissidênci­a

Sofre novo baque em 2011, com a saída do então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que leva um pedaço da legenda para a sigla que criou, o PSD

Declínio

Chega ao ponto mais baixo na Câmara em 2014, elegendo apenas 21 deputados

Comando da Câmara

Após o impeachmen­t de Dilma Rousseff, em 2016, consegue voltar aos holofotes com a eleição de Rodrigo Maia (RJ) para a presidênci­a da Câmara.

Chefe do Congresso

Em 2019, consegue também a presidênci­a do Senado, com Davi Alcolumbre (AP)

Fusão

Neste ano, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) sucedeu Alcolumbre na presidênci­a do Senado, mas ele negocia ingresso no PSD de Kassab. Rompido com a cúpula da legenda, Rodrigo Maia é expulso. DEM negocia fusão com PSL

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