São Paulo muda, vence e quer afastar dogmas
O São Paulo mudou sutilmente em seu 1ºj ogo depois da eliminação da Copa do Brasil, a vitória sobre o Atlético GO por 2 a 1. Não apenas por abrir mão dos 3 zagueiros, pela ausência de Miranda, mas por renunciar ao que alguns chamam de dogma de jogo, no Morumbi.
A comissão técnicaé absolutamente seguidora de Marcelo Bielsaeesteé um mérito. Mas seguir as ideias do treinador do Leeds United como se fosse um messias causa defeitos.
Depois de levar um baile do Santos, em junho, e ser questionados e usava marcação homem a homem nocam poto d opor se gu irBielsa, Hernán Cr espores umiu: “Eleéo perseguições individuais .” Nem disseque fazia marcação individual nem de suas desvantagens. Apenas elogiou oques eu mestre sabefazer. Pouquíssimos times europeus marcam a homem atualmente. AAtalantaéo melhor exemplo. Crespo marca.
Só que isto causa um desgaste enorme e exige treinos muito fortes, que podem ter contribuído para o excesso de lesões. Para evitá-las, a comissão diminuiu o ritmo dos treinamentos, o que fez cair o ritmo físico e, consequentemente, o sucesso do sistema defensivo.
Os técnicos adversários também perceberam como enfrentar o São Paulo. Quando um volante são-paulino encosta, o meia rival se afasta para o lado do campo e arrasta seu marcador. Como a perseguição é individual, abre-se o corredor pelo meio.
O São Paulo não tema intenção demudar seu treinador, masa pretensão de fazê lo pondera remexeremnão têm dado certo.
É difícil mudar este tipo de conceito. Crespo trabalhou com mestres da marcação por zona, como Carlo Ancelotti, Roberto Mancini e José Mourinho. Mas adora o que viveu sob o comando de Bielsa, que já afirmou não ter as conquistas de títulos como seu maior mérito.
O jogo hoje é por zona em quase todo o planeta.
Mas, no Brasil, seguimos vendo Flamengo e Atlético brilharem sob o comando de Renato e Cuca, que aprenderamno Rio Grande do Sula fazerzon apor enc aixe–marcação individual com perseguições dentro do setor.
Contra o Atlético-GO, Crespo mexeu taticamente, jogou no 4-1-4-1, não exigiu corridas longas atrás dese usm arcadores. O ônus pode ter sido a desatenção, que permitiu o primeirogola oti mede Eduardo Barroca, com Mathe us Barbosa invadindo a área completamente livre.
Depois do gol, Crespo voltou aos três zagueiros.
Voltou a definir os marcadores individuais, o que podia fazer sentido, para não correr riscos de perder pontos tolos pela falta de hábito do novo sistema. Teve chance de fazer 3 a 1 com Rigoni, que tentou encobrir, mas entregoua finalização nas mãos de Fernando Miguel.
A vitória representa a subida na tabela, mas o futebol não é bom. Pode haver tempo de adaptação para mudar o sistema, mas precisa ser rápido. Nesta semana, chance de somar mais três pontos contra o América e, depois, clássico contra o líder Atlético-MG.
Senas transmissões esportivasvirou dogma falarem ideia de jogo, no Morumbi agora se quer que as estratégias não sejam dogmáticas. Vai levar um tempo para ser melhor.
O São Paulo terminará o ano com um título estadual, mas ainda sedento para voltara ser vencedor de troféus de seu tamanho, nacionais e internacionais.