INSULINA 100
Uma descoberta que salva vidas ha 100 anos
ANOS 1920
Em 1921, uma equipe de pesquisadores canadenses descobre a molécula de insulina – é o início do controle do diabetes, doença até então mortal. Novo Terapeutisk Laboratorium e Nordisk Insulinlaboratorium, dois pequenos laboratórios da Dinamarca, iniciam a produção da insulina
ANOS 1930
As empresas Novo e Nordisk inauguram centros de atendimento a pessoas com diabetes
1946
É descoberta a insulina NPH, de ação mais prolongada, que permite que as pessoas com diabetes possam receber menos injeções diárias
1960
Pesquisadores descobrem que existem vários tipos de diabetes, e que o tipo 2 é o mais prevalente
1963
A insulina se torna a primeira proteína humana a ser sintetizada quimicamente
1970
O automonitoramento da glicose no sangue se torna possível por meio de medidores de glicose portáteis, aumentando a autonomia das pessoas com diabetes para o manejo do tratamento
ANOS 1980
Desenvolvidas pela primeira vez na década de 1960, as bombas de insulina tornaram-se disponíveis, permitindo que as pessoas com diabetes possam se beneficiar da liberação de insulina conforme e quando necessário ao longo do dia
1982
Novo se torna a primeira empresa do mundo a produzir insulina humana. Três anos depois, a empresa apresenta a primeira caneta de insulina do mundo, tecnologia que elimina a necessidade de incômodas seringas de vidro. Inovação revoluciona o tratamento da doença por ser um meio discreto e mais preciso de autoadministrar insulina quando necessário
1989
Novo Terapeutisk Laboratorium e Nordisk Insulinlaboratorium se fundem para formar Novo Nordisk S/A, maior produtora de insulina do mundo
1996
Pesquisadores conseguem criar os análogos da insulina - uma variedade de formulações de ação rápida, longa e pré-misturada - que imitam o padrão natural de liberação de insulina do corpo
1999
O primeiro dispositivo de monitoramento contínuo de glicose (CGM, na sigla em inglês) para leitura dos níveis de glicose no sangue é aprovado pelo FDA
ANOS 2010
Os avanços continuam. As insulinas de longa duração reduzem o número de injeções e o risco de hipoglicemia ao liberar o medicamento muito lentamente, enquanto as insulinas de ação ultrarrápida oferecem conveniência ao reduzir a necessidade de planejamento em torno das refeições.
HOJE
As pesquisas avançam. A perspectiva é da chegada de novos tratamentos e inovações em dispositivos que trarão maior flexibilidade e uma abordagem mais holística para o tratamento do diabetes. Os cientistas trabalham para viabilizar terapias ainda mais inovadoras: insulinas basais uma vez por semana, insulinas sensíveis à glicose e cardioprotetora, tratamentos orais de última geração, novas soluções digitais de saúde, terapias de células-tronco transformacionais e até mesmo um tratamento curativo para derrotar o diabetes