Folha de S.Paulo

Próxima parada

- Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br com Mariana Grazini, Andressa Motter e Ana Paula Branco

O Metrô de São Paulo vai ter, pela primeira vez, a marca de uma companhia privada associada ao nome de uma das estações. A rede de atacarejo Assaí deve anunciar nos próximos dias que vai batizar uma parada da linha 3-vermelha, passando a chamá-la de Carrão-Assaí Atacadista. As novas placas serão colocadas em sinalizaçõ­es e mapas da estação, além da plataforma e das mensagens sonoras que anunciam a localizaçã­o nos trens, de acordo com a empresa.

ORIGEM

A mudança faz parte do projeto dos chamados “naming rights” lançado pelo governo de SP neste ano para conceder exploração publicitár­ia em nomes de estações como Saúde, Brigadeiro, Consolação, Penha e Anhangabaú. O Metrô está realizando processos de licitação do programa e uma outra estação também deve ser anunciada em breve.

DESTINO

Modelo semelhante já foi praticado no metrô do Rio, com a parada Botafogo/Coca-Cola. O Assaí diz ter escolhido a Carrão porque foi lá que a empresa abriu sua primeira loja, em 1974, na rua da Manilha.

AR

Perto de acabar a obrigatori­edade do uso de máscaras em áreas abertas em SP, o preço do produto despenca. A unidade do modelo PFF2 já tem saído da indústria com preço médio na casa de R$ 1, segundo a Animaseg, associação do setor. O valor unitário está bem abaixo do registrado no pico da pandemia, quando variou de R$ 3 a R$ 9, diz Raul Casanova Júnior, diretor-executivo da entidade.

FÔLEGO

A Animaseg reclama da concorrênc­ia do importado no momento de queda da demanda e critica o veto à exportação de produtos nacionais, em vigor desde abril de 2020. “O governo não percebe que o Brasil está conseguind­o fornecer para o seu mercado e estendeu a redução do imposto de importação dos produtos para Covid até junho de 2022”, afirma Casanova Júnior.

ORIENTE

A B3 prepara expansão internacio­nal para a Ásia com um escritório de representa­ção em Cingapura. Será o terceiro ponto de atuação da Bolsa brasileira no exterior, após Chicago e Londres.

MAPA

Quem vai ficar à frente do escritório é Sérgio Gullo, diretor de desenvolvi­mento de negócios internacio­nais, que liderou a operação da B3 em Londres por cerca de dez anos, de onde cobria Europa e Ásia. Agora, a ideia é mapear o potencial de novos interessad­os nos ativos brasileiro­s. O local foi escolhido para facilitar o acesso a mercados como Austrália e Índia também.

BOMBA

Com o aumento do preço da gasolina, a empresa de milhagem Smiles percebeu um salto de 65% na troca de milhas aéreas por combustíve­l no início de novembro ante o mesmo mês do ano passado. O produto foi o segundo mais buscado no marketplac­e da companhia e só perdeu para o iPhone. O terceiro da lista é a fritadeira elétrica.

TANQUE

A troca de milhas para usar em viagens de Uber também teve alta de 81% na plataforma em novembro, na mesma base de comparação.

INFLAÇÃO

A varejista americana Dollar Tree, conhecida pelos produtos vendidos a US$ 1, elevou o preço da maior parte de suas mercadoria­s para US$ 1,25. Segundo a empresa, trata-se de um esforço para compensar o aumento nos custos de frete e outras altas. A Dollar Tree diz que a mudança no valor, que deve ser definitiva, será aplicada a todas as lojas no primeiro trimestre do ano que vem.

SALTO

Os vizinhos da América Latina ampliaram a compra de itens do Brasil para a produção de calçados, diz a Assintecal, associação do setor, que atribui o movimento à alta no preço do frete. De janeiro a outubro, o faturament­o da exportação de solados, palmilhas e produtos químicos foi de US$ 230,1 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão), 12,4% acima do registrado em igual período de 2020 e 0,7% superior a 2019.

CADARÇO

Luiz Ribas Júnior, executivo da Assintecal, diz que o mercado externo é a nova válvula de escape para a indústria nacional, que viu o mercado interno cair com a renda média da população. Dos dez maiores destinos dos produtos, sete são da América Latina. O principal parceiro ainda é a China.

MÍDIA

O Agora São Paulo deixa de circular no dia 29 de novembro próximo. A decisão do Grupo Folha seguiu critérios econômicos baseados em dados de circulação e publicidad­e. Será oferecida ao leitor do jornal a possibilid­ade de migrar para a Folha. Também será facultado aos jornalista­s se transferir­em para a Redação da Folha.

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