Cobertura financeira destaca Brasil ‘perdendo força’
Na chamada do Financial Times, “Brasil entra em recessão e a inflação aperta a economia”. Acrescentou que “a contração foi causada principalmente por uma queda de 8% na agricultura e de 9,8% na exportação de bens e serviços”, e que a “indústria se manteve estagnada”.
No enunciado da Bloomberg, “Economia do Brasil entra em recessão pelo segundo ano consecutivo”. Também explicou que “o amplo setor agrícola do Brasil caiu 8% no trimestre, enquanto a indústria ficou estável”, e projetou “desafios crescentes”:
“O desemprego está acima de 12%, a inflação anual está no maior nível em cinco anos e o Banco Central desencadeou o aperto monetário mais agressivo do mundo neste ano. Enquanto a maioria dos países experimenta forte crescimento pós-pandemia, o Brasil está perdendo força.”
O FT remeteu à entrevista que fez com Paulo Guedes na semana passada, em que o ministro da Economia “dispensou previsões de que entraria novamente em recessão, dizendo que seus críticos erram consistentemente”.
Guedes declarou que o Brasil já está numa recuperação “em forma de V” e, quanto ao ano que vem: “Vamos surpreender o mundo de novo.”
promessas vazias 1 No New York Times, “Centenas de empresas prometeram ajudar a salvar as florestas. Eles fizeram isso?”. Foi há dez anos. Gigantes como Cargill, Nestlé e Carrefour “comprometeram-se a atingir desmatamento zero em suas cadeias de abastecimento” em uma década. “Mas nenhuma pode dizer que eliminou a destruição da floresta de seu suprimento. Muitas nem tentaram.” Gado de terra desmatada no Brasil, exemplifica o NYT, é vendido por intermediários, escondendo sua origem.
promessas vazias 2 No FT, na mesma linha, mas com outros alvos, “Gestores de ativos deixam de cumprir promessas de desinvestimento do Brasil devido ao desmatamento”. Uma inação que coincide com o momento em que “a taxa de desmatamento atinge o nível mais elevado em 15 anos”. Aponta gestores como Legal & General e acrescenta varejistas como Tesco, que também havia feito “ameaças de boicotar produtos brasileiros”, não cumpridas.