As novas variantes do vírus
Medidas preventivas não mudaram: uso de máscara, distanciamento e vacinação
Entre um susto e outro pelas novas variantes , continuam se destacando as atividades da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e suas orientações técnicas especializadas para decisões governamentais relacionadas à pandemia pela Covid-19.
Em seu site (www.gov.br/ anvisa) estão as mais confiáveis informações sobre a pandemia e as mutações do novo coronavírus.
Em relação à mais recente, denominada ômicron pela OMS (Organização Mundial da Saúde), e às vacinas usadas, a Anvisa destaca não ter conhecimento, até quarta-feira (1º), de potencial impacto relacionado à sua presença em nosso meio.
A agência divulga que os atuais imunizantes, dos laboratórios Pfizer, Butantan, Fiocruz e Janssen, permanecem efetivos na prevenção contra a Covid-19.
E recomenda à população que a melhor coisa que as pessoas podem fazer é tomar a vacina e receber o reforço do imunizante, que foi, inclusive, adiantado para quatro meses após a aplicação da segunda dose no estado de São Paulo.
Importante também manter as medidas de proteção: fazer uso da máscara, cuja flexibilização deve ser adiada, lavar as mãos e manter o distanciamento social.
O primeiro alerta sobre o ômicron chegou rapidamente da África, mas os cientistas ainda não sabem em que parte do mundo surgiu.
Esta mais recente variante, com suas 32 mutações em seu interior, causa preocupações porque, a exemplo das anteriores, podem ou não estar relacionadas a aumento de transmissibilidade e contornar a proteção dada pela vacinação.
Algumas variantes realmente se disseminaram pelo mundo, como a delta, mas outras, como beta e gamma, parecem nunca ter ido para além das regiões onde surgiram.