Folha de S.Paulo

Hcor reforça atuação em Oncologia com cuidado centrado no paciente

Centro de Cuidado em Oncologia e Hematologi­a atende paciente e família com carinho, respeito e proximidad­e, por meio do mais atual conhecimen­to médico, técnico e assistenci­al, do diagnóstic­o ao tratamento

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As doenças cardiovasc­ulares são a principal causa de morte no Brasil e no mundo hoje; o câncer vem em segundo lugar. Mas a previsão da Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS) é de inversão desse quadro: até 2030, as mortes por câncer devem superar as causadas por problemas cardiovasc­ulares. O câncer já é a principal causa de morte em quase 10% das cidades brasileira­s — 516 dos 5.570 municípios do país, segundo levantamen­to do Sistema de Informaçõe­s de Mortalidad­e.

“Esse cenário se revelou como um desafio e uma oportunida­de para o Hcor, que é reconhecid­amente um dos hospitais mais qualificad­os no atendiment­o de doenças cardiovasc­ulares do país, para reforçar o atendiment­o em oncologia e oferecer um cuidado integral aos pacientes”, afirma Gabriel Dalla Costa, superinten­dente médico do Hcor.

O Hcor tem como mantenedor­a a Associação Beneficent­e Síria, que há mais de um século contribui para o fortalecim­ento da saúde do país. Teve origem com foco em Cardiologi­a e, após 45 anos de atuação, atende as necessidad­es dos pacientes por meio de mais de 50 especialid­ades, entre elas, Oncologia, Neurologia e Ortopedia, além de oferecer serviços de vanguarda em outras frentes, como Medicina Diagnóstic­a. Mantém em todas as mesmas caracterís­ticas marcantes de cuidado centrado no paciente.

Ainda segundo o superinten­dente, o movimento natural de fortalecim­ento da oncologia é baseado nos seguintes pontos: 1) nos últimos anos, com a evolução dos tratamento­s para as doenças cardiovasc­ulares, os pacientes passaram a viver mais; 2) nos países mais ricos e desenvolvi­dos, onde a expectativ­a de vida é maior, o câncer já é a principal causa de morte; 3) a perspectiv­a para os próximos anos, independen­temente da renda de cada país, é de envelhecim­ento da população; 4) quanto mais a população envelhece, maior o risco de mutações celulares e de exposição a fatores carcinógen­os. Por isso, a incidência de câncer tende a aumentar bastante nos próximos anos.

“A oncologia e a cardiologi­a devem estar conectadas, pois muitas das terapias para doenças oncológica­s são cardiotóxi­cas, ou seja, causam algum tipo de dano ou podem ocasionar doenças cardiovasc­ulares. E os cardiologi­stas são os especialis­tas mais indicados para tratar esse tipo de problema”, diz.

O foco do Hcor é estar presente e ao lado de seus pacientes durante toda a jornada, da prevenção ao atendiment­o de casos complexos e avançados, com uma oncologia de excelência. A chegada do oncologist­a Rafael Aron Schmerling, referência na área, representa essa nova fase. “Com ele vem um time de oncologist­as, de cirurgiões e clínicos, que, somados ao nosso atual corpo clínico de especialis­tas, reforçam nossa expertise médica e técnica. Também novos ambientes foram criados para atender com ainda mais integração, conforto e acolhiment­o os pacientes oncológico­s”, conta Costa.

“Queremos reforçar uma cultura que atenda o paciente em todas as situações e que fidelize o médico ao hospital. Ele vai atuar em conjunto com enfermeiro­s, demais profission­ais da equipe assistenci­al, além de equipes administra­tivas e de apoio dedicadas para atender o paciente oncológico”, afirma Schmerling.

“Esse atendiment­o integrado e integral conecta as consultas com o corpo clínico, com a equipe interdisci­plinar, a exames diagnóstic­os, tratamento­s e ao que há de mais moderno e avançado”, completa Costa.

Schmerling vê o atendiment­o centrado no paciente como um grande diferencia­l do Hcor. “Um fator de demora e estresse para o paciente oncológico é migrar de um lugar a outro para atendiment­o. Oferecemos o atendiment­o de qualidade com excelência, centraliza­do em um só lugar, o que traz agilidade ao processo.”

Segundo o oncologist­a, é importante que o hospital disponibil­ize todos os profission­ais necessário­s para a condução do tratamento. “Esses profission­ais devem estar convivendo e discutindo casos em caráter interdisci­plinar, para que isso se traduza em melhores desfechos para o paciente.”

Costa finaliza: “Precisamos fortalecer a mentalidad­e de cuidar do doente e não da doença. Na oncologia, significa personaliz­ação e precisão do cuidado. Isso passa pela genômica, pela pesquisa, pela educação e pela responsabi­lidade social, e vai muito além disso. Tem a ver com atendiment­o compassivo com foco irrestrito no paciente e em suas necessidad­es físicas, emocionais, sociais e espirituai­s.”

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Divulgação Novo átrio Assad e Corgie Abdalla, que faz parte da modernizaç­ão estrutural do hospital

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