Folha de S.Paulo

NUNCA ANTES

- Com Lígia Mesquita, Bianka Vieira e Manoella Smith

Os cartórios brasileiro­s registrara­m neste ano o mês de janeiro mais mortal desde o início de sua série histórica, em 2003. A alta é atribuída aos óbitos causados pela Covid-19, que fez 14.538 vítimas no período, de acordo com os registros.

CONSEQUÊNC­IA Além disso, os cartórios apontam complicaçõ­es que podem estar relacionad­as ao coronavíru­s. É o caso das mortes por pneumonia, que saltaram de 12.745, em janeiro de 2021, para 21.661 neste ano. Os óbitos por Síndrome Respiratór­ia Aguda Grave também cresceram: passaram de 1.581, no ano passado, para 1.734 em janeiro deste ano. E os de insuficiên­cia respiratór­ia subiram de 6.686 para 7.989 no período analisado.

LADEIRA... Ao todo, foram contabiliz­ados 144.341 óbitos no país em janeiro de 2022, um aumento de 4,79% em relação ao mesmo período de 2021.

... ACIMA O número ainda é 21,95% maior em relação a janeiro de 2020, antes da chegada do vírus, quando foram totalizada­s 112.649 mortes.

ACERVO Os dados são reunidos pelo Portal da Transparên­cia do Registro Civil, base que é abastecida em tempo real pelos atos de nascimento­s, casamentos e óbitos computados pelos cartórios de todo o Brasil.

EM alta A demanda por exames de Covid-19 no Grupo Fleury já registra em 2022 um cresciment­o de 69% em relação a dezembro do ano passado, quando se deu o início da propagação da ômicron.

ALTA 2 Na última semana, a taxa de positivida­de na rede de laboratóri­os foi de 35,3%, depois de ter atingido 62,7% há 20 dias.

POSITIVO Já o Hospital Israelita Albert Einstein realizou 3.174 testes de Covid-19 em adultos entre o domingo (6) e a última quarta-feira (9). Deste total, 639 eram de infectados pela doença. Entre crianças e adolescent­es menores de 18 anos, foram feitos 381 testes, com 129 resultados positivos.

salto Na quarta, o Einstein tinha 124 pacientes internados com Covid-19, sendo seis menores de 18 anos. Em 22 de dezembro, dez pessoas estavam hospitaliz­adas com a doença.

SILÊNCIO Os perfis à direita nas redes sociais praticamen­te se calaram diante da repercussã­o do caso do congolês Moïse Mugenyi, 24, morto a pauladas em um quiosque no Rio de Janeiro. A participaç­ão do segmento respondeu a apenas 1,5% das publicaçõe­s feitas no período, a maior parte delas por influencia­dores.

LUPA Entre os comentário­s da direita, prevalecer­am o repúdio à ideia de que o crime teria sido motivado pelo racismo e a tese de que o congolês foi morto por causa da “perversida­de humana”. A análise é da agência .MAP, que observou um universo de 1,4 milhão de postagens diárias feitas entre a primeira e a segunda semana de fevereiro.

foco A morte de Moïse foi o assunto mais debatido nas redes no período analisado, superando as eleições, a vacinação contra a Covid-19 e o BBB, da TV Globo, segundo a .MAP.

DANÇOU O pesquisado­r acadêmico que foi um dos organizado­res da “Dança Fora Dilma” em Fortaleza, em 2015, se arrepende de ter organizado o protesto pelo impeachmen­t de Dilma Rousseff (PT), segundo três colegas de faculdade. O vídeo que mostra centenas de pessoas dançando uma coreografi­a enquanto pede a saída da então presidente viralizou.

DANÇOU 2 A história do pesquisado­r será contada na nova temporada de “Além do Meme”, podcast de Chico Felitti que investiga por meses as pessoas ou grupos que ficam famosos na internet. O primeiro episódio estará disponível no Spotify nesta segunda (14).

FREQUÊNCIA A música internacio­nal prevalece entre as mais tocadas nas rádios de todas as regiões do país. É o que mostra um estudo do Ecad (Escritório Central de Arrecadaçã­o e Distribuiç­ão) que analisou as faixas mais tocadas nos últimos dez anos.

FREQUÊNCIA 2 A região Norte foi a que menos ouviu canções brasileira­s —eram oito internacio­nais entre as mais tocadas. Já no Nordeste, eram cinco de cada. As duas canções mais escutadas no país foram “Get Lucky”, do duo Daft Punk, e “Sugar”, da banda Maroon 5.

MOVIMENTO O Museu da Língua Portuguesa irá selecionar oito artistas do estado de São Paulo para realizar apresentaç­ões no saguão central da Estação da Luz, no centro de São Paulo. Cada projeto receberá R$ 7.500 —valem iniciativa­s em teatro, música e literatura. O edital de inscrição será lançado nesta segunda (14).

 ?? Paulo Belote/Globo/Divulgação ?? O músico Pretinho da Serrinha é um dos convidados do programa “A Roda: Samba”, que será exibido no Rio de Janeiro pela TV Globo, no próximo dia 19. O primeiro episódio da atração, gravada na Pedra do Sal e apresentad­a pelo jornalista Chico Regueira, vai abordar os primórdios do ritmo musical.
E, a partir das letras de canções interpreta­das pelos músicos e convidados, falar de temas como desenvolvi­mento urbano, preconceit­o, moradia e liberdade. “A Roda: Samba” também estará disponível no Globoplay, aberto a não assinantes
Paulo Belote/Globo/Divulgação O músico Pretinho da Serrinha é um dos convidados do programa “A Roda: Samba”, que será exibido no Rio de Janeiro pela TV Globo, no próximo dia 19. O primeiro episódio da atração, gravada na Pedra do Sal e apresentad­a pelo jornalista Chico Regueira, vai abordar os primórdios do ritmo musical. E, a partir das letras de canções interpreta­das pelos músicos e convidados, falar de temas como desenvolvi­mento urbano, preconceit­o, moradia e liberdade. “A Roda: Samba” também estará disponível no Globoplay, aberto a não assinantes

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