Dólar marca 3° recuo semanal seguido e fecha a R$ 4,73; no ano, queda acumulada é de 15%
são paulo Em uma nova sessão marcada pela redução da aversão ao risco por parte dos investidores em escala global, o dólar voltou a perder força ante o real e marcou a terceira semana consecutiva de desvalorização, enquanto a Bolsa terminou o dia em leva alta.
No câmbio, o dólar fechou esta sexta (27) em queda de 0,46%, a R$ 4,7390, com desvalorização de 2,7% na semana, a terceira consecutiva para o intervalo, e de 15% no ano.
Na Bolsa brasileira, o índice de ações Ibovespa fechou em leve alta de 0,05%, aos 111.941 pontos, com valorização acumulada de 3,18% na semana e de 6,8% no ano. A sessão foi de volatilidade para os papéis da Eletrobras. Os papéis ordinários da empresa recuaram 1,23%, enquanto os preferenciais avançaram 0,59%.
A estatal de energia lançou nesta sexta a oferta de ações com vistas à sua privatização, uma operação que movimentaria cerca de R$ 35 bilhões, considerando um lote suplementar e o valor do papel no fechamento da véspera, segundo prospecto preliminar entregue à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Os números vieram dentro do que o mercado já vinha projetando ao longo das últimas semanas.
No mercado global, o dia foi de alta generalizada nas principais Bolsas, com a redução no temor dos investidores a respeito de um aperto monetário mais agressivo por parte do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).
O S&P 500 marcou valorização de 2,47%, o Dow Jones subiu 1,76%, e o Nasdaq, com maior concentração de ações de tecnologia, avançou 3,33%.
O movimento acompanhou as altas na Europa e na Ásia.
Nas Bolsas europeias, o FTSE-100, de Londres, subiu 0,27%, o CAC-40, de Paris, avançou 1,64%, e o DAX, de Frankfurt, 1,62%.
Na Ásia, o CSI 300, da China, fechou a sessão nesta sexta em alta de 0,21%, o Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,89%, e o Nikkei, de Tóquio, 0,66%.