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A tensão na Petrobras em relação a Jair Bolsonaro (PL) aumenta a cada dia.
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Cresce entre diretores e conselheiros da empresa a certeza de que o presidente da República adota, em relação à possível falta de diesel no Brasil, a mesma estratégia que teve no auge da epidemia de Covid-19: cria cortina de fumaça, segundo eles, para desviar a falta de iniciativa e planejamento do governo e se livrar da responsabilidade que, fatalmente, cairá em seu colo caso as bombas sequem.
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Eles comparam as atitudes de Bolsonaro, agora, às que ele tinha no auge da epidemia de Covid-19 no país. O presidente dizia que a infecção pelo coronavírus era uma “gripezinha”. E atacava medidas de isolamento, as únicas que poderiam conter o vírus durante o tempo necessário para que o sistema de saúde se preparasse para receber milhares de doentes e evitar mortes.
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Ao mesmo tempo, acreditam, Bolsonaro tentava empurrar para os governadores a responsabilidade pela inevitável crise econômica. Quando ela chegasse, a culpa seria de todos —menos dele.
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No raciocínio de integrantes da cúpula da estatal, Bolsonaro tem postura praticamente idêntica agora: ataca a alta de preços, mas não apresenta solução para enfrentar a escassez de combustível, como caberia ao governo fazer.
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Caso a crise se agrave, dizem, jogará a culpa na Petrobras —como tentou fazer com governadores quando a Covid-19 explodiu e a economia foi abalada.
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Por essa razão a estatal oficializou ao governo os alertas sobre a possibilidade de faltar diesel no país. Com documento em papel timbrado, ficaria mais difícil para Bolsonaro alegar desconhecimento sobre o tamanho que a crise pode tomar.
ESTOQUE
O Ministério de Minas e Energia diz que criou um comitê, e que este posteriormente criou uma mesa para acompanhar a situação do abastecimento no país. E que os estoques de óleo diesel representam 38 dias de importação.
reação
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns divulgou nesta sexta (27) uma nota pública pedindo a prisão cautelar dos policiais envolvidos na morte por asfixiamento de um homem de 38 anos em Sergipe. A vítima, Genivaldo de Jesus Santos, morreu em Umbaúba depois de ser mantido preso em uma viatura tomada por gás lacrimogênio.
filmando
Na nota, a entidade chama os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de “torturadores” e afirma que a “atrocidade foi cometida diante dos olhos de todos, por policiais rodoviários federais indignos do distintivo que simboliza a confiança pública até então neles depositada”.
sequência
O texto, assinado por José Carlos Dias, presidente da Comissão, também afirma que a entidade vai acompanhar todos os procedimentos de apuração para que a lei seja aplicada.
tecla
A operação policial realizada na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, recebeu mais comentários positivos do que críticas no Twitter e no Facebook. Os dados são de um levantamento da agência .MAP entre os dias 24 e 25 de maio. O assunto representou 18% dos comentários nas redes —o equivalente a 384,8 mil posts.
percepção
A ação da polícia teve índice de 65% de aprovação, com o predomínio de perfis de direita. Dentro deste recorte, 68% das postagens foram de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). O presidente elogiou a operação que deixou ao menos 23 mortos.
Vaia
Já os comentários sobre a truculência da ação representaram 14% dos posts, sendo 93% deles negativos.
ancestral
O Festival Indígena União dos Povos (Fiup) chega à sua segunda edição reunindo representantes de 13 etnias diferentes e discutindo temas como etnicidade, mudanças climáticas e ancestralidade. O evento, que será realizado em Mogi das Cruzes (SP) entre os dias 16 e 19 de junho, ainda terá shows e uma seção de gastronomia tradicional.
EU VOU
Entre os convidados estão as lideranças Dário Kopenawa Yanomami e Pina Varinawa.
cuidado
Pesquisadores internacionais se reúnem na segunda (30) e na terça (31) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para discutir a criação do Código Latino-americano de Prevenção ao Câncer. O objetivo é que o documento seja um guia para a elaboração de políticas públicas e para a conscientização da população sobre medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de desenvolvimento da doença.