Folha de S.Paulo

Miami vira alternativ­a para cruzeiro da Disney

Navio com capacidade para 4.000 passageiro­s ganha novo porto e oferece até uma área só para maiores de 18 anos

- Alexandra Moraes A jornalista viajou a convite da Disney Cruise Line.

MiaMi Miami agora tem seu próprio cruzeiro da Disney. A gigante do entretenim­ento leva o Disney Dream, com capacidade para 4.000 passageiro­s, para uma primeira temporada de verão no hemisfério norte com saída pelo porto da cidade a partir deste mês.

O embarque do Disney Dream acontecia, antes, no porto Canaveral, a cerca de uma hora da Disney World, mas 352 km ao norte de Miami. A mudança de lugar ocorre graças à chegada de um irmão mais jovem ao porto Canaveral, principal ponto de partida dos cruzeiros da Disney Cruise Line.

A aposta da empresa é levar seu três-em-um (o mix de parque da Disney, praia e cruzeiro, que é como a Disney Cruise Line define a experiênci­a em seus navios) a esse novo destino, especialme­nte popular entre turistas brasileiro­s.

O pacote básico, de três noites, custa a partir de US$ 1.160 (cerca de R$ 5.540) e está disponível via operadoras.

Tudo grita Disney, sim, mas em outras modulações. É uma viagem nostálgica não só na inspiração déco do interior do navio, mas também em seu repertório —há música ambiente nos quartos, onde pode ser desligada, e nos corredores.

Para não desesperar mães, pais, demais responsáve­is e gente que embarcou sem crianças, há uma área restrita aos maiores de 18 anos. Ali, na Quiet Cove (“enseada tranquila”), a música migra para jazz e bossa nova, e os drinques ficam mais abundantes.

Enquanto isso, os pequenos de idades entre três e 12 anos também podem descansar dos pais nos “espaços kids”. Para os adolescent­es, o navio tem dois clubes: Edge (11 a 14 anos) e Vibe (14 a 17).

Apesar da mudança do porto de partida para Miami, o roteiro básico nas Bahamas permanece o mesmo dos navios que saem do porto Canaveral: Nassau e Castaway Cay.

Não que seja obrigatóri­o e nem mesmo necessário desembarca­r. Uma parte dos turistas escolhe ficar no navio para aproveitá-lo mais vazio.

O navio ancora primeiro em Nassau, onde há opção de contratar serviços de passeio a ilhas próximas. São levas de pequenas embarcaçõe­s que deixam o porto com destino a espaços pré-determinad­os em faixas de areia distantes cerca de 20 minutos dali.

A ilha da Disney, Castaway Cay, é praticamen­te uma extensão do próprio navio com um pouco mais de areia.

De volta à embarcação, come-se em um esquema de rodízio de restaurant­es. Também há opções fora do menu básico, pagas separadame­nte.

A experiênci­a “frictionle­ss”, ou seja, “sem atrito”, é levada a sério, e da toalha de praia à toalhinha refrescant­e pós-praia, tudo está à mão. O atrito fica só para o final da viagem, que pode ter filas na hora de acertar as contas.

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