Folha de S.Paulo

Depois dos EUA, agora é a Europa que projeta recessão

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No alto do Wall Street Journal, “Economias dos Estados Unidos e da Europa se desacelera­m acentuadam­ente e crescem os riscos de recessão”.

A notícia se baseia em levantamen­tos de junho, junto a empresas americanas e europeias nos setores industrial e de serviços, que “sublinham como as perspectiv­as se tornaram sombrias” em ambos os lados do Atlântico Norte.

O Financial Times, com os mesmos números da S&P Global, se concentra no “risco de recessão” que chega à Europa —e nos efeitos imediatos dos dados sobre o mercado acionário europeu, com quedas.

Na manchete do financeiro italiano Il Sole 24 Ore, “Para os mercados, já é recessão”.

SANÇÕES DE DOIS GUMES Veículos chineses, inclusive o serviço financeiro Caixin, destacaram da cúpula Brics a crítica de Xi Jinping à transforma­ção das sanções, por EUA e Europa, em “espada de dois gumes” que afeta toda a economia global e “faz pessoas ao redor do mundo sofrerem”.

PAPEL IMPORTANTE Já indianos como o canal Times Now News e o Economic Times ressaltara­m que o líder Narendra Modi defendeu na cúpula que “hoje, quando o mundo está focando a recuperaçã­o econômica pós-covid, o papel dos países Brics será muito importante”, retomando a função de “motores de cresciment­o global” que originou o grupo.

DE VOLTA AO PALCO Nos EUA, CNN, Business Insider e WSJ, sobre a cúpula, priorizara­m a Rússia, com as chamadas “Putin está de volta ao palco mundial”, “Putin se reúne com líderes de China, Brasil e Índia, mostrando que Rússia tem aliados poderosos” e “Reunião de maior nível de Putin exibe desafio aos esforços de ostracismo liderados pelos EUA”.

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Bolsonaro dá risada e outros líderes sorriem na cúpula Brics

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