Passageiro
Um dos empresários que estarão com Lula na viagem à Argentina nesta semana, Rubens Ometto, presidente do conselho de administração da Cosan, afirma que vai acompanhar o presidente porque o país vizinho reúne grandes investimentos da Raízen, empresa do grupo, em refinaria de petróleo e distribuição de combustível. Na semana passada, Ometto já se encontrou com o presidente da República no Palácio do Planalto, na terça-feira (17).
mapa
Sobre a moeda comum para os países do Mercosul, tema que deve ganhar força com a viagem de Lula à cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos), Ometto diz que não está acompanhando. “Estou querendo ver como é que vai isso. Acho que é uma equação difícil, mas não sei de nada”, afirma o empresário.
democracia
Depois das invasões a Brasília, que assustaram o empresariado atento à percepção de risco, Ometto tem usado a expressão “saudações democráticas” ao se despedir de alguns interlocutores.
plateia
O apresentador Luciano Huck, o produtor musical Kondzilla e o ator Antonio Fagundes engrossaram a lista dos nomes que saíram em defesa de Josué Gomes na crise que abalou a Fiesp com uma votação para destituir o empresário da presidência da entidade. Eles fazem parte do conselho superior de economia criativa indicado por Josué no ano passado para debater o assunto na Fiesp.
palco
“Defender a democracia e resgatar a importância política da Fiesp no debate público, coisas que o senhor tem feito com tanta competência, deveriam ser motivo de honra e aplauso”, diz o texto, que leva a assinatura de Adriana Barbosa, Laís Bodanzky, Preto Zezé e outros.
Briga
Josué vem recebendo apoios dentro e fora da Fiesp. Segundo aliados do empresário, a votação não teve validade jurídica, mas serviu para jogar luz sobre uma briga que se arrasta desde o ano passado.
foco
“Espero que essa crise na Fiesp seja resolvida o mais rápido possível para colocarmos energia no que mais interessa para o desenvolvimento da Industria”, diz José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast.
patriota
Para Nelson Mussolini (Sindusfarma), o que está acontecendo diminui a indústria paulista. “A carta em defesa da democracia, não era apoio a um candidato. Era em apoio ao Brasil. A indústria paulista não pode aceitar que dentro da sua casa haja um golpe”, afirma.
prioridades
Com um cenário de juros altos e turbulência nas empresas listadas na B3, a renda fixa deve se consolidar como a opção principal de investimentos, segundo levantamento com clientes da XP. Pesquisa da corretora com 10 mil usuários da plataforma aponta que 65% dos participantes vão apostar na compra de títulos da renda fixa para obter rendimentos ao longo do ano.
escolhas
Fundos imobiliários (48%), ações da B3 (44%), Tesouro Direto (41%) e fundos em geral (35%) aparecem em seguida no ranking.
humor
Ainda de acordo com a XP, no recorte por perfil, a renda fixa é considerada por aproximadamente 70% dos investidores conservadores, mais de 65% dos moderados e 64% dos agressivos. Ganha também em todas as faixas etárias, segundo a pesquisa.
costura
A Colombiatex, principal feira do setor têxtil na América Latina, vai ter a participação de 29 empresas brasileiras, com expectativa de movimentar US$ 8 milhões em negócios nos três dias da feira e concluir transações de até US$ 70 milhões neste ano, segundo a Texbrasil, programa de internacionalização da indústria têxtil nacional.
intercâmBio
O programa inclui companhias como Lycra, Brand Têxtil e Elasfil. Rafael Cervone, diretor-geral do Texbrasil, afirma que a feira deste ano deve ajudar o setor a romper com o baixo volume de negócios dos últimos dois anos. Segundo a organização, as operações do setor têxtil brasileiro com a Colômbia movimentaram quase US$ 80 milhões entre janeiro e outubro do ano passado.
luto
O ex-secretário de Logística e Transporte de São Paulo, João Octaviano Machado Neto, morreu neste domingo (22), aos 64 anos. Ele foi diagnosticado com câncer há quatro anos e a causa da morte foi falência múltipla de órgãos. Neto foi presidente da CET, e secretário de Logística e Transportes, nas gestões de João Doria e Rodrigo Garcia. No setor público atuou como técnico e gestor em logística.