AGU pede bloqueio de bens de 40 presos durante ataques
brasília A AGU (Advocacia-Geral da União), responsável pela representação jurídica do governo, pediu em nova ação à Justiça Federal do Distrito Federal o bloqueio de bens de 40 suspeitos de invasão e depredação de prédios da praça dos Três Poderes no último dia 8.
Na sexta (20), a Justiça autorizou que fossem bloqueados até R$ 18,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas sob suspeita de patrocinar os atos.
Agora, a AGU pede a inclusão no bloqueio de novos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presos em flagrante durante os ataques. É solicitada a indisponibilidade de imóveis, veículos, valores em contas bancárias e outros bens.
Não há ainda uma solicitação para que o valor de bloqueio seja maior. De acordo com a AGU, a quantia considera as estimativas de danos que foram apresentadas pelos três Poderes.
A AGU diz que a solicitação, que está em segredo de Justiça, afirma que os suspeitos “participaram da materialização dos atos de invasão e depredação de prédios públicos federais (...) tanto que em meio a esses atos foram presos em flagrante como responsáveis pelos atos de vandalismo nas dependências dos prédios dos três Poderes da República e em face dos mesmos foi decretada prisão preventiva”.
A ação, de acordo com a AGU, foi elaborada a partir de documentos da Polícia Civil do Distrito Federal e da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que decretou a prisão preventiva dos suspeitos.
AJustiçabloqueouR$6,5milhões no dia 12, em bens e direitos de pessoas, entidades e empresas que teriam envolvimento com os ataques golpistas. Esse valor foi expandido para R$ 18,5 milhões.