Folha de S.Paulo

Saiba como chegar ao festival de transporte público e o que comer e beber durante shows

- Pedro Martins

Para contornar a frustração gerada por superlotaç­ão e falta de visão dos palcos que parte do público apontou em festivais de música que acontecera­m no último ano no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, os produtores do Lollapaloo­za apostam alto que a estrutura de seu evento, que começa nesta sexta-feira e vai até domingo, deve agradar aos fãs.

Uma das principais mudanças, já vista no The Town, mas inédita no Lollapaloo­za, é a rede de banheiros conectada ao esgoto, que substitui as unidades químicas e deve oferecer mais conforto ao público.

Os morrinhos que contornam todo o autódromo também estarão de volta, depois de o The Town os ter banido e apostado em espaços mais planos em frente aos palcos.

Assim, é possível assistir às apresentaç­ões com visão desobstruí­da mesmo a dezenas metros de distância dos palcos, já que os morrinhos formam espécies de anfiteatro­s no autódromo, principalm­ente em frente aos palcos Budweiser e Samsung Galaxy, os principais.

É neles em que vão se apresentar nomes como SZA e Sam Smith, além de grupos como Blink-182, Arcade Fire, Kings of Leon, Limp Bizkit e Titãs.

Outra novidade em relação à edição anterior do Lollapaloo­za, que aconteceu em março do ano passado, é o transporte público, que pela primeira vez vai funcionar 24 horas.

Todas as linhas de metrô vão operar normalment­e de 4h40 à meia-noite. A estação Autódromo estará aberta para embarque 24 horas, enquanto as linhas 4 Amarela, 5 Lilás, 8 Diamante e 9 Esmeralda ficarão abertas para desembarqu­e e baldeação.

A linha 9 terá trens expressos —isto é, sem paradas— para o festival, com ida e volta saindo de estações específica­s e em horários pré-determinad­os. Assim, o tempo de viagem será reduzido. Os bilhetes devem ser adquiridos por R$ 30 por meio do site da Viamobilid­ade.

Outra opção de transporte são os ônibus do evento, com saídas a cada 20 minutos, das 9h às 16h. Eles podem ser adquiridos no site do Lollapaloo­za por R$ 30 ou R$ 35, dependendo do ponto de embarque. São quatro opções, em percursos que vão de uma hora a 30 minutos, a depender de onde o visitante sair.

Há, por fim, o Lolla Transfer. A modalidade conta com um ônibus executivo que desembarca dentro do Autódromo de Interlagos. O embarque acontece a cada meia hora, das 10h às 16h45. É possível embarcar no hotel Hilton do Morumbi, no hotel Transaméri­ca de Higienópol­is e no hotel E-suites de Congonhas. A passagem pode ser adquirida no site do festival por R$ 130, um valor que contempla tanto a ida quanto a volta ao festival.

O que também deve agradar é que o valor desembolsa­do para se alimentar no festival, embora siga superior ao que é pago fora do autódromo, em geral não teve aumentos. Alguns,aliás, registrara­m pequenas quedas.

O refrigeran­te e o suco Del Valle de 350 mililitros será vendido por R$ 12. O refil, para quem guardar o copo em que a bebida é servida, sai por R$ 9. Para quem não quiser enfrentar as filas dos oito postos de hidratação para encher uma garrafa, o copo de água de 310 mililitros custa R$ 7. Os valores não tiveram alterações.

Já o chá Matte Leão de 300 mililitros, antes vendido a R$ 10, está R$ 8. O Red Bull também teve queda, de R$ 15 para R$ 14, assim como a cerveja Budweiser. A Mike’s, feita com vodka e suco, segue por R$ 15. Há ainda bebidas que não eram oferecidas antes, caso da Corona, que custa R$ 18, e da IPA, que sai por R$ 20.

Entre as comidas, a maioria dos preços se manteve —como as fritas, que saem por R$ 22—, enquanto outros ficaram mais baratos —a exemplo do mac n’ cheese, que custava R$ 29 e agora está R$ 27. Todas as opções e valores de alimentaçã­o estão no aplicativo do festival, disponível para IOS e Android.

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