Saiba como chegar ao festival de transporte público e o que comer e beber durante shows
Para contornar a frustração gerada por superlotação e falta de visão dos palcos que parte do público apontou em festivais de música que aconteceram no último ano no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, os produtores do Lollapalooza apostam alto que a estrutura de seu evento, que começa nesta sexta-feira e vai até domingo, deve agradar aos fãs.
Uma das principais mudanças, já vista no The Town, mas inédita no Lollapalooza, é a rede de banheiros conectada ao esgoto, que substitui as unidades químicas e deve oferecer mais conforto ao público.
Os morrinhos que contornam todo o autódromo também estarão de volta, depois de o The Town os ter banido e apostado em espaços mais planos em frente aos palcos.
Assim, é possível assistir às apresentações com visão desobstruída mesmo a dezenas metros de distância dos palcos, já que os morrinhos formam espécies de anfiteatros no autódromo, principalmente em frente aos palcos Budweiser e Samsung Galaxy, os principais.
É neles em que vão se apresentar nomes como SZA e Sam Smith, além de grupos como Blink-182, Arcade Fire, Kings of Leon, Limp Bizkit e Titãs.
Outra novidade em relação à edição anterior do Lollapalooza, que aconteceu em março do ano passado, é o transporte público, que pela primeira vez vai funcionar 24 horas.
Todas as linhas de metrô vão operar normalmente de 4h40 à meia-noite. A estação Autódromo estará aberta para embarque 24 horas, enquanto as linhas 4 Amarela, 5 Lilás, 8 Diamante e 9 Esmeralda ficarão abertas para desembarque e baldeação.
A linha 9 terá trens expressos —isto é, sem paradas— para o festival, com ida e volta saindo de estações específicas e em horários pré-determinados. Assim, o tempo de viagem será reduzido. Os bilhetes devem ser adquiridos por R$ 30 por meio do site da Viamobilidade.
Outra opção de transporte são os ônibus do evento, com saídas a cada 20 minutos, das 9h às 16h. Eles podem ser adquiridos no site do Lollapalooza por R$ 30 ou R$ 35, dependendo do ponto de embarque. São quatro opções, em percursos que vão de uma hora a 30 minutos, a depender de onde o visitante sair.
Há, por fim, o Lolla Transfer. A modalidade conta com um ônibus executivo que desembarca dentro do Autódromo de Interlagos. O embarque acontece a cada meia hora, das 10h às 16h45. É possível embarcar no hotel Hilton do Morumbi, no hotel Transamérica de Higienópolis e no hotel E-suites de Congonhas. A passagem pode ser adquirida no site do festival por R$ 130, um valor que contempla tanto a ida quanto a volta ao festival.
O que também deve agradar é que o valor desembolsado para se alimentar no festival, embora siga superior ao que é pago fora do autódromo, em geral não teve aumentos. Alguns,aliás, registraram pequenas quedas.
O refrigerante e o suco Del Valle de 350 mililitros será vendido por R$ 12. O refil, para quem guardar o copo em que a bebida é servida, sai por R$ 9. Para quem não quiser enfrentar as filas dos oito postos de hidratação para encher uma garrafa, o copo de água de 310 mililitros custa R$ 7. Os valores não tiveram alterações.
Já o chá Matte Leão de 300 mililitros, antes vendido a R$ 10, está R$ 8. O Red Bull também teve queda, de R$ 15 para R$ 14, assim como a cerveja Budweiser. A Mike’s, feita com vodka e suco, segue por R$ 15. Há ainda bebidas que não eram oferecidas antes, caso da Corona, que custa R$ 18, e da IPA, que sai por R$ 20.
Entre as comidas, a maioria dos preços se manteve —como as fritas, que saem por R$ 22—, enquanto outros ficaram mais baratos —a exemplo do mac n’ cheese, que custava R$ 29 e agora está R$ 27. Todas as opções e valores de alimentação estão no aplicativo do festival, disponível para IOS e Android.