Folha de S.Paulo

NACIONAL NO SEU QUADRADO

-

O número de espectador­es nas salas de cinema caiu 8% no primeiro semestre. Foi uma reversão de tendência —durante os piores anos da crise, o setor cresceu.

A Copa explica a piora, segundo Luana Rufino, superinten­dente de análise da Ancine, a agência do setor.

Filmes com potencial para atingir grandes públicos são lançados no meio do ano, no começo do verão dos Estados Unidos. Essa também é a época da Copa do Mundo.

Já o cinema nacional cresceu, mesmo se excluídos os fenômenos de bilheteria. Foi o primeiro semestre em que uma cota de tela flexível vigorou.

Até o ano passado, as salas precisavam reservar ao menos metade de um dia para a produção nacional. Agora, podem destinar uma única sessão.

“Pequenos distribuid­ores, que não conseguiam entrar no circuito, participam dessa forma. Notamos melhora do número de lançamento­s”.

Havia receio de que os filmes nacionais ficassem marginaliz­ados nos piores horários, mas, segundo Rufino, o resultado é de alta de espectador­es.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil