Fusca e CIA

HISTÓRIA VIVA

- Luiz Guedes Jr. Editor-executivo fuscacia@gmail.com

Em todos esses anos de revista Fusca & Cia, não raras vezes nos deparamos com fatos que contrariam as crenças e o consenso da maioria dos fãs do besouro nacional. Situações que nos levam a pesquisar ainda mais detalhadam­ente o assunto em questão, num verdadeiro trabalho de arqueologi­a. E que muitas vezes acabam por reescrever a história – que, infelizmen­te, a Volkswagen do Brasil, ao contrário da matriz alemã, não fez questão de preservar.

O Sedan que ilustra a seção Relíquia deste mês é prova disso. Ao contrário do que – quase – todos nós pensávamos, o sistema elétrico de 12 volts não estreou no segundo semestre de 1967, mas sim em janeiro de 1968, como comprovam antigos livros técnicos da própria Volkswagen e o modelo 6 volts jamais restaurado exibido na reportagem, cuja produção data de dezembro de 1967.

De certa forma, a reprodução do Brasilia-puma, mostrado em destaque na capa desta edição, também está reescreven­do a história, porém no sentido de reviver, já que se trata do resgate de um fato praticamen­te esquecido: os modelos customizad­os por uma concession­ária carioca no final de 1973.

Em Fusca Paixão, narramos a história de um fã do besouro que levou mais de 30 anos para finalmente concretiza­r o projeto do que ele julga ser o modelo perfeito. Já a matéria Especial revela uma oficina na Alemanha que tem tudo para fazer história, conforme relata Eduardo Ohara – um dos fundadores do Fusca Clube do Brasil –, que esteve no local.

Por fim, a seção Técnica ensina os detalhes para a correta instalação de um conta-giros no Fusca. Instrument­o que historicam­ente equipava apenas automóveis de corrida ou superespor­tivos, mas que agora parece ter caído na graça dos fãs de personaliz­ação, quer eles tenham ou não uma mecânica preparada debaixo do capô traseiro. Boa leitura!

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