PLACA PRETA

Comprei uma Kombi 1963 e, apesar do péssimo estado de conservação, estou tentando restaurá-la no padrão original. Como ela veio sem a plaqueta de identificação, não consigo descobrir se é uma versão Luxo ou Standard. Consegui identificar por debaixo de várias camadas de massa e tinta que a cor de fábrica era verde. Pesquisando na Internet, encontrei a informação de que neste ano havia as tonalidades verde Amazonas (código L518) para a versão Luxo e verde Turquesa (L-308) para a versão Standard. Essa informação procede? Caso positivo, acredito que consigo identificar a tonalidade correta e, dessa forma, mandar confeccionar uma nova plaqueta de identificação com a versão original desse modelo.

Enrico Caruso

Rio de Janeiro-rj De acordo com a tabela de cores do Fusca Clube do Brasil, a linha 1963 contava com as tonalidades verde Areia (L311) e verde Turquesa (L380), ambas para a versão da Kombi Standard. Não consta tonalidade verde para a Kombi Luxo daquele ano. Pela mesma tabela, a cor verde Amazonas figura apenas na linha 1964. Vale ressaltar, porém, que essa tabela pode conter erros ou falta de informações. Sem a plaqueta realmente fica muito difícil a identificação. E as plaquetas feitas atualmente são bem diferentes das originais.

Adquiri recentemente um bugue Bugre Selvagem ano 1989. O carro está com 31 mil km rodados e muito bem conservado. Verifiquei que chassi, motor e caixa de câmbio são originais com logotipos da Volkswagen. Minha dúvida é: este tipo de veículo também pode receber placa preta?

Ely Nabuco E-mail Se o veículo for oficialmente homologado, ou seja, constar no documento como Bugue Bugre, ele pode sim ser avaliado e receber a placa preta de originalidade. Lembrando, porém, que para isso o modelo deve ter ao menos 30 anos de produção, o que no caso do seu bugue 1989 acontecerá em 2019.

Estou restaurando um Fusca 1983 e pintou a seguinte dúvida: nesse ano o besouro já saía de fábrica com espelho retrovisor externo também na porta do passageiro? E qual o modelo de retrovisor o Fusca usava na ocasião?

Erick Vasconcelos São Paulo-sp

O Fusca ainda não possuía espelho retrovisor do lado do passageiro em 1983. Para esse ano, o espelho é o de plástico preto (foto), que foi até o Fusca “Itamar”. *Aluizio Lemos é Diretor Técnico e Presidente da Comissão de Avaliação para Veículo de Coleção do Fusca Clube do Brasil. Cartas para essa seção: veiculos@editoraonline.com.br