Go Outside

UM SKATISTA EM OUTROS PICOS

- POR DANIEL NUNES GONÇALVES FOTOS VICTOR AFFARO

Grande nome do skate brasileiro, Rony Gomes aproveita uma viagem à Nova Zelândia para ir além dos bowls da capital, Wellington, e se joga por alguma das paisagens mais surreais do surpreende­nte país

A cena é de arrepiar.

Skate na mão, o paulistano Rony Gomes chega caminhando a passos lentos até a beirada do bowl de Waitangi Park, construído diante da baía da cidade de Wellington. O jovem ainda estava exausto devido ao fuso horário de 15 horas a mais da Nova Zelândia em relação a São Paulo – de onde havia chegado poucas horas antes. Ao encontrar três ou quatro skatistas locais que estavam na área, cumpriment­ou a galera, comentou algo em inglês sobre a bowl e apoiou o tail do skate na borda para seu primeiro drop. Brincou por alguns minutos, lançou uns aéreos e mandou logo um heelflip, girando com presteza o skate no ar. Quando parou, Rony foi surpreendi­do por aplausos sinceros do grupo de desconheci­dos. Humilde, agradeceu e seguiu por ali, trocando ideias e se revezando nas manobras com os novos colegas. Os donos do pedaço não sabiam, mas aquele sujeito franzino de 26 anos,

1,70 metro, fala lenta e olhar tranquilo por trás de um par de óculos é um legítimo representa­nte do Brazilian Storm do skate – como é chamada a talentosís­sima safra de atletas que dominam bowls e pistas em vários eventos mundiais.

Campeão mundial de skate vertical, vice na Mega-rampa e finalista de vários X-games, Ronaldo “Rony” Gomes da Silva Filho recebeu as boas-vindas discretas de um grupo de anônimos que também não fazia feio na pista. Ainda que distante da realidade do Brasil, a Nova Zelândia vê despontar cada vez mais nomes no skate nacional – e, daquele encontro, só podiam sair manobras bonitas de se ver. “Sempre tive vontade de andar no bowl de Wellington, que já conhecia de vídeos que assisti de campeonato­s como o Bowl-a-rama”, conta Rony. Em março deste ano, aquela mesma pista de Wellington sediou o Bowlzilla, tradiciona­l evento em que se alinharam revelações nacionais, como Bowman Hansen e Shaun Boucher.

Desta vez, ali em meio aos recém-amigos, Rony não estava viajando para torneio algum: ele era convidado do projeto Terramundi Creators – Nova Zelândia, da operadora de viagens Terramundi, que leva personalid­ades respeitada­s para conhecer e divulgar a agência e o país de destino. Mesmo sem competir, o skatista realizou, de quebra, o desejo de dar seus aéreos lindos naquele bowl de respeito. “Where are you from?”, perguntou um dos moleques para Rony. A resposta foi uma surpresa. “Brasil? Eu também sou brasileiro”, devolveu Dereck de Souza, rapaz de 21 anos que já tinha mostrado, em ação, que manjava muito de andar de skate. Com mãe

brasileira e padrasto kiwi, Dereck vive na Nova Zelândia há nove anos, estuda moda e começa a brilhar também como um precoce estilista da grife de skate Paul Anthony, que criou com um amigo.

A simpatia do “sangue bom” Dereck o catapultou automatica­mente ao posto de guia, amigo local e anfitrião de Rony na cena do skate de Wellington. Naquela mesma tarde, a dupla seguiria para o halfpipe de Karori, onde o veterano local Craig Harris, 55 anos, amigo de Dereck, emprestou joelheiras para Rony. “Já tinha assistido às manobras do Rony no torneio Vert Attack da Europa, ele manda muito bem”, comentou Harris, figuraça local com pinta de Eddie Vedder. Ele e os curiosos de plantão flagraram um improviso impactante de Rony e Dereck juntos no half, dando um double hillflip. Ainda mais chocante foi o giro de 540 graus no ar que Rony deu no fim. “O legal de ver gente de fora andando nas nossas pistas é que você se inspira a melhorar, para tentar fazer igual”, diz Dereck, sem esconder o orgulho de compartilh­ar aquela tarde com o novo brother brasileiro.

Os encontros de Rony logo nas primeiras horas da sua estreia na Nova Zelândia eram só um aperitivo do que estava por vir, desde Wellington até seu destino final, a região do Mount Cook. Que a comunidade de skatistas é muito aberta e acolhedora a outros integrante­s da irmandade mundial do esporte, Rony já sabia. Mais legal foi perceber também, ao longo dos dias seguintes, como os moradores do país adoram receber os forasteiro­s. Em Wellington, capital nacional habitada por 400 mil pessoas – e com uma expressiva população de jovens universitá­rios –, o paulistano conferiu programas que os locais curtem. Tomou umas na cervejaria artesanal Garage Project (garageproj­ect. co.nz), que funciona em um antigo posto de gasolina cheio de história, e também nos bares, restaurant­es e cafés da pulsante rua Cuba, que nos últimos anos se transformo­u na mais legal da Ilha Sul (e, provavelme­nte, de toda a nação).

Como não podia deixar de ser, algumas das exploraçõe­s mais divertidas foram sobre as rodinhas do skate. Especialme­nte no pedaço cênico de Wellington por excelência: à beira das águas azuis da baía de Fitzroy, cercada por montanhas verdes que despencam no mar. Cheia de personalid­ade, Wellington é repleta de obras de grafite nos muros e de instalaçõe­s artísticas, como a passarela de pedestres City-to-sea. Rony pôde ziguezague­ar praticando street skate, vertente do esporte em que se usa os obstáculos urbanos como corrimãos, pelo bulevar – e parando para brincar no palco do Bowlzilla com seus novos manos kiwis sempre que sentia saudades de fazer suas cinematogr­áficas manobras.

MAS RONY GOMES tinha planos de ir além dos limites do skate nessa sua primeira jornada na Nova Zelândia. Fascinado por todo tipo de esporte ao ar livre desde a infância no bairro paulistano da Mooca, incluindo surf e, claro, futebol (ele sonhava ser jogador do Corinthian­s), o skatista queria encarar trilhas a pé e de bike em seus dias nesse pequeno país da Oceania dividido em duas ilhas. Focou na Ilha Sul, famosa pela natureza exuberante e

Em Wellington, Rony mandou aéreos no bowl da cidade e foi aplaudido por locais, que não sabiam que ali estava um dos maiores nomes do skate vertical.

preservada. Mais especifica­mente, na mítica área do Mount Cook, na região de Christchur­ch e Canterbury. Com 3.755 metros, a maior montanha da Australási­a não possui apenas um visual fenomenal, mas também é carregada de história – foi ali o campo de treinos do neozelandê­s que se tornaria o primeiro homem branco a escalar o Everest. Edmund Hillary amava o Mount Cook. Antes de entrar para o panteão dos maiores montanhist­as de todos os tempos, ao chegar ao ponto mais alto da Terra em 1953, ao lado do sherpa nepalês Tenzing Norgay, Hillary havia celebrado o feito de encarar a temida face sul do Cook em 1948. Nativo de Auckland – maior cidade do país e base dos voos internacio­nais que chegam à Nova Zelândia –, Hillary fez do Cook sua escola para a empreitada que o transforma­ria em herói nacional. Não por acaso, em 1992, ao saber que seria homenagead­o em vida com seu rosto impresso na nota de 5 dólares neozelande­ses, Hillary exigiu que a montanha de fundo não fosse o Everest – mas, sim, o Cook.

Estivesse vivo, Hillary se orgulharia de ver Rony e outros jovens descobrind­o as maravilhas do universo outdoor do seu território. Essa era, aliás, a meta do Sir Edmund Hillary Outdoor Pursuits Centre, instituiçã­o de caridade da qual foi patrono por 35 anos. Por conta do trabalho da organizaçã­o, o acesso ao entorno da montanha mais mítica da Nova Zelândia virou algo incrivelme­nte fácil. Diferentem­ente do que acontece com os picos mais altos de vários países – como o da Neblina, no caso do Brasil –, o Cook brilha como a estrela de um parque nacional onde se chega segura e rapidament­e por estradas cênicas e bem pavimentad­as.

Depois de curtir a urbanidade jovem de Wellington, cidade que fica na ponta sul da Ilha Norte, Rony embarcou – de mochila e skate sempre a tiracolo – em um voo de uma hora para Timaru, no litoral de Christchur­ch/ Canterbury, na Ilha Sul. Seguiu-se então uma linda road trip de 2h30, que cruzou o país de leste a oeste, até a Mount Cook Village, povoado de montanha com 350 habitantes que serve como base do turismo local.

Não era a primeira vez que Rony, com 19 países carimbados em seus passaporte­s, cruzava um país só para praticar esportes. Como se verá na segunda temporada do programa Skate na Van, no Canal OFF, Rony e seu grupo de amigos skatistas atravessou recentemen­te parte dos Estados Unidos e do Canadá em busca de aventuras. O ponto de partida da jornada dos caras foi a Califórnia, uma espécie de segunda casa de Rony, onde ele costuma treinar na famosa Mega-rampa, no quintal da casa do mito conterrâne­o Bob Burnquist. Veio de Bob, por sinal, a inspiração para Rony criar seu próprio half-pipe na casa da sua família na cidade de Atibaia, no Estado de São Paulo. O lugar vive recebendo eventos e campeonato­s e despertou em Rony a fagulha para construir outros empreendim­entos semelhante­s. “Sonho em erguer várias pistas de skate pelo Brasil.”

A TRAVESSIA DA Nova Zelândia foi bem mais curta que a norte-americana. “É impression­ante como se viaja fácil por aqui”, comenta Rony. “Tudo é perto, e as paisagens mudam muito de um ponto para o outro.” De fato, nessa ilha que mistura vulcões, fiordes, vinhedos e pastagens de ovelhas, as transições podem ser abruptas – como na passagem da paisagem litorânea ao nível do mar de Timaru para os sopés das maiores montanhas do país, entre elas o Cook.

Na trajetória entre um e outro, dois lagos azuis chamam a atenção. No Tekapo, com uma igrejinha fotogênica em uma margem, dá para ver refletidos os picos nevados da região. Já o lago Pukaki seria a parada escolhida por Rony para um pedal à beira d’água com a Cycle Journeys (cyclejourn­eys.co.nz) – com direito a ser ladeado por fileiras de árvores avermelhad­as pelo outono. Com mais tempo e planejamen­to, vale a pena percorrer o circuito de 300 km da Alps 2 Ocean Cycle Trail (alps2ocean.com), que liga o Cook ao mar e que costuma ser feito em seis dias.

No fim do roteiro, como já tinha acontecido nas paradas do caminho, bastou a van estacionar em Mount Cook Village para Rony se jogar sobre o skate, a fim de reconhecer o território em que estava pisando – ou melhor, rodando. Nesse simples rolê no estacionam­ento da vila, Rony confirmou o que já se notava desde a estrada: a apenas 12 km dali, o Mount Cook se exibe, sem timidez, como uma entidade sagrada onipresent­e. Para os maori, etnia de origem polinésia que foi a primeira a habitar a Nova Zelândia, ainda no século 13, aquela entidade monumental é, sim, uma deidade. Tanto é que 20 anos atrás, em 1998, a população maori, que hoje representa 15% dos habitantes da nação, conseguiu acrescenta­r o nome original da montanha, Aoraki, à alcunha Mount Cook (que, por sua vez, foi dada pelos colonizado­res em homenagem ao explorador britânico James Cook, primeiro navegador a registrar a circunaveg­ação da Nova Zelândia).

Que aquele exibicioni­smo sedutor do Aoraki/mount Cook não engane nem mesmo profission­ais do esporte como Rony Gomes: praticar montanhism­o sério aqui é atividade para experiente­s. Mais de 200 pessoas já morreram em acidentes no parque, em geral surpreendi­das pelas mudanças bruscas de clima originadas no Mar da Tasmânia, a oeste, distante apenas 44 km dali. Em compensaçã­o, não falta beleza acessível a mortais comuns no entorno do Cook e de suas montanhas irmãs dos chamados Alpes do Sul. Com 700 km², o Parque Nacional Mount Cook abriga 22 das 27 montanhas neozelande­sas acima de 3.050 metros de altitude. Basta chegar ao bem estruturad­o The Edmund Hillary Alpine Centre, o centro de apoio ao montanhist­a do vilarejo, para que monitores orientem sobre caminhadas – de curta, média ou longa duração, seja em trilhas ou glaciares –, passeios de barco, caiaque e a cavalo, observação de estrelas ou sobrevoos de helicópter­o e ski-plane. O centro abriga ainda um simplório museu contando a história da conexão do herói com o Mount Cook e uma sala de exibição com filmes B sobre o tema. Ali ao lado, diante do secular hotel The Hermitage, uma estátua de bronze de 2,3 metros faz lembrar que Edmund Hillary está por toda parte da vila. Dá quase para sentir a presença de seu espírito no The Old Mountainee­rs’ Cafe Bar & Restaurant.

Depois de jogar a mochila no quarto do hotel, Rony decidiu partir para encarar logo aquela que é tida como a mais bonita das dez trilhas de curta duração do parque. Pela primeira vez na viagem, quem teve de ficar esperando na van foi o skate, um modelo da california­na Santa Cruz Skateboard­s, desenhado pelo respeitado Jimbo Phillips e com o nome Rony Gomes gravado na madeira – privilégio de poucos. Enquanto o skate descansava, seu dono pirava em um bem demarcado e sinalizado caminho de quatro horas, ida e volta, pelo Hooker Valley. A trilha beira o rio formado pelo derretimen­to do glaciar Hooker, ponto final da caminhada em aclive suave.

Duas pontes suspensas ao longo do trajeto surpreende­m por seus projetos de engenharia ousados e dão ao trekking um ar meio Indiana

2 majntfico Parque Nacional Mount Cook, na Ilha Sul, abriga 22 das 27 montanhas com mais de 3.000 metros da Nova Zelândia.

Rony teve a oportunida­de de dimensiona­r o encolhimen­to dos glaciares ao navegar pelo lago Tasman.

Jones. É depois da segunda delas que o Mount Cook, majestade desapareci­da do skyline por algum tempo, volta a reluzir o esplendor do seu pico nevado. Sem planejar, Rony chegou ali quando o sol se punha, o que rendeu imagens incríveis do reflexo do skatista brincando de saltar sobre as pedras do rio.

Uma placa em um dos mirantes do Hooker Valley chamou a atenção para a redução dos glaciares causada pelo aqueciment­o global. Ainda que gente como o presidente norteameri­cano Donald Trump insista em dizer que tudo não passa de balela, o fenômeno se mostra indisfarçá­vel em um parque como o Cook, que tem um terço do seu território coberto por gelo e neve permanente­s. A placa com a velocidade do derretimen­to fica no Alpine Memorial, que lamenta a morte de três escaladore­s na lendária avalanche de 1914.

Rony teria a oportunida­de de dimensiona­r o encolhimen­to dos glaciares no dia seguinte ao navegar pelo lago Tasman em um bote inflável motorizado. “Nas pedras do entorno do lago, dá para notar a marca de quando a parede de gelo media 150 metros”, apontou Tanika Boxer, guia da Glacier Explorers (glacierexp­lorers.com) que pilotava a embarcação. “O Glaciar Tasman tem perdido 100 metros por ano.” Na navegação de uma hora driblando os icebergs que se descolaram do glaciar, Rony e a tripulação tiveram a oportunida­de de ver sua parte mais baixa, que atualmente mede apenas 30 metros de altura acima da superfície da água – um quinto da altura máxima que o glaciar já atingiu.

Maior dos 72 glaciares do Parque Nacional Mount Cook – e o número 1 em extensão no país, com 27 km –, o Tasman só pode ser dimensiona­do, de fato, por quem o observa do alto. Rony teve o privilégio de avistar toda aquela grandiosid­ade fazendo um sobrevoo de uma hora em um ski-plane da Mount Cook Skiplanes (mtcookskip­lanes.com). Quando visto do alto, entre picos nevados e lagos de altitude em tons de verde e azul, o Tasman mostra a impression­ante beleza de suas ranhuras e gretas. Outros glaciares famosos do país, como o Franz Josef e o Fox, também ofuscam os olhos com sua branquidão. E, reinando no meio deles, está o Mount Cook, poderoso, rodeado em 360 graus pelo avião, em instantes mágicos. Depois da overdose de beleza, chega a hora de maior adrenalina. “Atenção, passageiro­s, para a aterrissag­em no gelo”, anuncia o piloto Dan Martin.

“Dá até um frio na espinha”, brinca Rony, enquanto o avião se aproxima para pousar na imensidão branca da neve na parte alta do glaciar. O toque no solo fofo se mostra suave, muito mais confortáve­l do que faria um Boeing ou Airbus no chão duro de um aeroporto. Em seguida, vieram segundos de ansiedade ao notar que os esquis da aeronave escorregav­am em direção a um dos paredões de gelo. Sem estresse, o piloto parou poucos metros antes, diante de um grupo de orientais que se preparava para um trekking com grampões no gelo do Tasman. Logo em seguida, a aeronave abria suas portas. Rony e um seleto grupo de passageiro­s deixou a aeronave com sorrisos no rosto, se divertindo ao saltar em um solo onde a neve chega até os joelhos.

“Que pico muito louco”, celebrou Rony, em uma empolgação que acelera um pouco o ritmo tranquilo que costuma falar. Apesar da experiênci­a premiada dando piruetas nas pistas de skate e campeonato­s mundo afora, de Atibaia à Noruega, da Califórnia à China, aquelas manobras aéreas ainda eram conhecidas por ele. “Faltou só o skate”, lembra o atleta. Seu fiel companheir­o e instrument­o de trabalho mais uma vez não tinha podido embarcar. Deu saudade? “Quando eu voltar para a vila, brinco mais um pouco. Devo tudo ao skate. Olha só onde ele tem me levado...”

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 ??  ?? À PAISANA: Mesmo sem seu skate, Rony Gomes se deslumbra com a beleza do Parque Nacional Mount Cook, na Ilha Sul
À PAISANA: Mesmo sem seu skate, Rony Gomes se deslumbra com a beleza do Parque Nacional Mount Cook, na Ilha Sul
 ??  ?? WELLINGTON EM DUAS RODAS: Fera dos aéreos, Rony explora de skate as pistas e ruas da capital da Nova Zelândia
WELLINGTON EM DUAS RODAS: Fera dos aéreos, Rony explora de skate as pistas e ruas da capital da Nova Zelândia
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TESOURO KIWI: Em sentido horário, Rony atolado com neve até o joelho ao desembarca­r do ski plane no Glaciar Tasman; uma das pontes suspensas da trilha pelo Hooker Valley; o skatista com o Mount Cook ao fundo
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SKATE 24/7:Rony se joga no skate para fazer o reconhecim­ento da área do parque Mount Cook; na página à esq., ele pedala à beira do lago Pukaki

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