Guia da TV

LULU SANTOS

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Vocês já gravaram alguns programas. Acha que os participan­tes estudam os programas anteriores?

“Uma candidata me disse: ‘Eu vi todas as temporadas anteriores, e quando estava ensaiando para cantar aqui, eu sempre escolhia tal técnico’. Então, a pessoa já sabe. As pessoas estão estudando o mecanismo, e antevendo o que vai acontecer para se preparar emocionalm­ente. Até mesmo para o baque. A gente sai do chuveiro para uma apresentaç­ão para milhares de pessoas, e existem ali quatro entidades.”

Já aconteceu de sair do programa acreditand­o que você cometeu um erro em alguma escolha?

“Eu me arrependi de não ter guardado minha possibilid­ade de ‘Peguei’ para um menino chamado Marcelo Arquete, que acho que teria sido um finalista. E ele perdeu porque eu tinha gasto o meu ‘Peguei’ de uma outra forma não tão legal.”

Você sofre com isso?

“Eu acho que sofro mais com as batalhas. Ali é que o bicho pega. O técnico primeiro é o que acolhe, e depois é o que corta. Você muda de papel e até na cabeça deles, eles sabem que é um jogo de eliminação. E para mim, se adaptar a isso é difícil. Eu perco o sono. “

O The Voice dá a oportunida­de aos candidatos de não serem julgados pela aparência. Isso é um diferencia­l importante?

“O nome do jogo é The Voice, então, a gente precisa ser privado de qualquer outra informação, mesmo que o público reaja de forma calorosa a um ou outro candidato e fiquemos curiosos para saber o motivo. Democracia é nosso lema, estamos ali para ouvir, e não para julgar.”

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