Guia da TV

Um desafio atrás do outro!

Renata Capucci deixou o ar sério do jornalismo para se arriscar (e arrasar) como cantora no Popstar!

- Texto: Hérica Rodrigues Entrevista: André Luís Romano/colaborado­r

Como é participar do Popstar?

“Na nossa carreira estamos sempre buscando novidades, desafios. É um novo desafio para mim. É arriscado? Não, porque eu não tenho obrigação alguma de cantar bem. No dia seguinte do programa, eu serei a mesma Renata de sempre: jornalista, repórter, apresentad­ora, mãe, dona de casa, cozinheira. Eu acho que isso só vai me acrescenta­r. Como jornalista, estamos sempre buscando novas informaçõe­s, aprendendo cada vez mais. E podem ter certeza, eu estou aprendendo demais com essa experiênci­a.”

Você tem alguma experiênci­a com a música?

“Eu tinha cantado em um evento beneficent­e com as minhas filhas em prol do Solar Meninos de Luz, uma instituiçã­o beneficent­e no Morro do Canta Galo, que é maravilhos­a e que eu fui visitar fazendo matéria. Alguém soube que eu tinha cantado, pediram para eu mandar um vídeo, eu mandei. Não achei que fosse rolar. Rolou, cá estou e estou achando o maior barato.”

Você manda bem na afinação vocal?

“Eu sou afinadinha. Mas assim, não esperem de mim grandes agudos, pirotecnia­s. Não esperem que eu seja a Céline Dion, nem a Whitney Houston. Eu sou a Renata. Renata que todos conhecem, que tem uma voz mais grave na hora de dar as notícias. É a mesma Renata que vocês veem no palco, um pouco mais solta, é óbvio, porque é a Renata no palco se divertindo e curtindo.”

Como é receber o carinho do público?

“É uma alegria muito grande. Eu só tenho a agradecer demais, porque estou todos os dias na televisão dando notícia ruim, e ainda assim recebo o carinho do público. Teve um dia que eu chorei no ar, não aguentei. É tudo tão duro e a gente vai se endurecend­o. Muitas das vezes, eu chego em casa e choro. Choro na hora que estou jantando, choro na hora que vou dormir, choro quando abraço as minhas filhas. Também temos medo. Eu sou cidadã e tenho medo de sofrer violência. A gente se coloca no lugar do outro quando dá notícia de uma morte. E o fato de receber esse carinho é motivo de muito orgulho para mim, juro. Acho que é uma carreira construída solidament­e em cima de muita verdade e honestidad­e.”

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