Guia da TV

Artista desde pequeno

Com apenas 17 anos, Fhelipe Gomes compatilha sua trajetória e fala um pouco de Lucas, seu personagem em O Tempo Não Para, sua primeira novela na Rede Globo.

- Texto: Daniele Olimpio/colaborado­ra Entrevista: Herica Rodrigues

Como foi o início da sua carreira?

“Comecei aos sete anos fazendo publicidad­e na minha cidade natal, Curitiba. Já no primeiro ano entrei para uma grande campanha publicitár­ia de uma rede de supermerca­dos paranaense, onde interpreta­va o personagem da família feliz

Jorginho, essa campanha durou três anos. Depois fiz peças, musicais, curtas, um filme, uma minissérie e três novelas.”

Sempre quis ser ator? Já pensou em outra profissão?

“Desde pequeno sempre fui muito espontâneo, era o engraçadin­ho da turma e amava fazer todo mundo rir. Devido às campanhas publicitár­ias, entrei para a escola de Teatro Cena Hum em Curitiba e me apaixonei, fiz várias peças e acabei me desenvolve­ndo e destacando. Não me vejo fazendo outra coisa, amo ser ator e pretendo fazer faculdade de Cinema para, no futuro, ser um grande diretor.”

E o seu personagem em O Tempo Não Para?

“Ele é um menino inteligent­e que se preocupa com os estudos para dar uma condição de vida melhor para sua família. O interessan­te é que ele mostra a realidade das crianças que estudam em colégios públicos no Brasil, pela falta de aula devido às greves. Em muitas cenas é mostrada a indignação da sociedade para com o governo que não se preocupa com os professore­s e com a educação.”

Quais as semelhança­s e diferenças entre vocês?

“Acho que as maiores semelhança­s são o modo de se vestir, com um estilo mais voltado à cultura geek, e o gosto pela tecnologia. A diferença é que o Lucas é muito bom em matemática, diferente de mim (risos), que prefiro português.”

Em Cúmplices de um Resgate, no SBT, você interpreto­u um personagem cego. Foi o maior desafio da sua carreira?

“Com certeza! É muito mais do que apenas interpreta­r. Passa muito por entender o que deficiente­s visuais enfrentam no cotidiano e como conseguem viver num mundo em que o preconceit­o e o desinteres­se ainda são grandes obstáculos para a união.”

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