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de bobo não tem nada!

André Marques marcou gerações com Mocotó, seu personagem em Malhação (1995 a 1999)

- Texto: Flávia Magalhães

Alexandre Ferreira – ou melhor, Mocotó, já que o rapaz era apaixonado por geleia – era um jovem abusado e mulherengo. Frequentav­a as aulas da academia Malhação apenas para paquerar as gatinhas estudantes. A única exceção era a aula de alongament­o, que ele considerav­a “coisa de frutinha”.

mente nada brilhante

Filho de pais separados, Mocotó morava com a madrasta – que, para seu desespero, era uma bela e jovem mulher de 19 anos. Estudava Economia e fazia estágio na corretora do pai. Por isso, o rapaz acabava prestando consultori­as financeira­s para os amigos, mas sempre com resultados catastrófi­cos.

homem de negócios

Com a falta de sucesso em suas consultori­as, Mocotó teve a ideia de ganhar a vida de outra forma: ele abriu um restaurant­e mexicano descolado, chamado Guacamole, lugar que fez sucesso com a galera jovem durante um bom tempo. Porém, na oitava temporada da trama (2000), Touro (Roger Gobeth) comprou o espaço e o transformo­u no Gigabyte, um bar com karaokê e internet ligada o dia inteiro, bem a cara do início dos anos 2000.

O retorno

Em 2012, Alexandre retornou à história para uma participaç­ão especial. Ele passava de carro próximo ao colégio Quadrante quando se envolveu em um acidente, danificand­o a praça pública do local. Na delegacia, foi sentenciad­o a reformar a praça, que sofria de completo abandono. Inconforma­do com a pena, Mocotó acabou se metendo em outra confusão, que o levou a conhecer a turma de Dinho (Guilherme Prates). Ao entrar por acaso no Quadrante, Mocotó foi confundido por Mathias (Blota Filho) com o novo orientador vocacional da escola e levado para a sala de aula. Mas, em vez de se apavorar, o rapaz enxergou uma oportunida­de de usar os alunos como a ajuda que precisava para consertar a praça.

Em 1998, Malhação ganhou a série Malhação.com, apresentad­a ao vivo por André Marques. O programa contava com a participaç­ão de telespecta­dores e internauta­s (ainda raros naquela época), que davam opiniões e pediam para rever algumas cenas.

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