O prazer de fazer Galdino!
Gabriel Godoy coleciona papéis memoráveis na TV e está feliz da vida por viver o engraçado bandido de Verão 90
Já faz cinco anos que o rosto de Gabriel Godoy apareceu pela primeira vez na telinha. Desde que estreou na Rede Globo como o atrapalhado Afeganistão da novela Alto Astral, lá em 2014, seus personagens, quase sempre muito engraçados, têm caído no gosto do público. No ar como o malandro Galdino, o balanço que ele faz sobre a sua carreira é bem mais que positivo, e a gente torce para continuar vendo esse talento brilhando na TV!
Verão 90
O convite para participar da trama das sete, que já se aproxima do seu final, foi mais que um desafio para Gabriel. Antes, seu último trabalho havia sido em Haja Coração (2016), onde ganhou destaque por viver o pilantra Leozinho, que tentava dar o golpe do baú em Fedora, interpretada por Tatá Werneck. Com um outro tipo de personagem para encarar em Verão 90, ele é enfático ao dizer que tudo se encaixou. “Criar um personagem é uma parceria entre autores, direção e colegas com quem você vai contracenar e em Verão 90 tudo se encaixou. Isso é muito especial. Está sendo um tesão fazer o Galdino”, assume.
Parcerias dos sonhos
“A Camila (Queiroz) foi um ‘presente’ (risos). Sim, foi de verdade, pois conseguimos uma conexão de trabalho muito linda”, diz, ao comentar a parceria fantástica que tem com a atriz, que interpreta a “gatosa” de Galdino no folhetim. Além dela, Godoy garante que a novela realizou um sonho que há muito ele nutria: o de contracenar com Jesuíta Barbosa. “Um dos motivos de eu ter ficado com muita vontade de fazer essa novela quando me convidaram, foi porque o Galdino seria o parceiro do Jerônimo. Sempre quis trabalhar com o Jesuíta. Resumindo: estou muito bem de parceiros e feliz”, comemora.
Entrega sem igual!
Embora Galdino seja um trambiqueiro de primeira, tem arrasado com seus traços cômicos que deixam toda a trama muito mais leve e engraçada. “Eu acredito que meus colegas de cena me mostram muito quem é o Galdino quando estamos em ação. Mesmo sendo um papel cômico numa novela cômica, sempre penso na humanidade”, enfatiza. Com um personagem assim tão abrangente, seria fácil para o astro perder a mão e construir algo caricato, mas não é bem que assim com esse talento! “Todos os personagens que faço crio de dentro pra fora e tomo muito cuidado para não construir de fora para dentro. Pois aí o risco de ficar na forma, ou caricato, é muito grande”. Sempre humilde, Gabriel não gosta da palavra “sucesso”, embora o papel tenha sido um grande responsável pelo aumento do seu fã-clube. “Eu sempre entro nos trabalhos com muita garra e positividade para que antes de qualquer coisa dê certo. Mas aí eu te pergunto: ‘Hoje em dia o que é o sucesso?’ (risos).”
Uma grande trajetória
Embora tenha demorado um pouco mais para chegar a TV, Gabriel já atua há mais de dez anos e tem muito orgulho de tudo que fez também nos palcos do teatro e telas de cinema. “Sou muito grato por tudo que aconteceu e tem acontecido na minha vida”, diz. “Acho que a bagagem, as experiências, as ferramentas que vamos carregando e ganhando são fundamentais para um artista. Eu estou sempre em movimento. Sou inquieto e por isso corro atrás. Parado nunca”.