Uma vilã mimada
Giovanna Lancellotti tem brilhado como a manipuladora Rochelle, em Segundo Sol,e conversou com a gente sobre como está sendo fazer essa encrenqueira. Vem conferir!
Como está sendo a repercussão da Rochelle?
“Estou muito feliz com a Rochelle. A repercussão tem sido muito positiva, na medida do possível (risos). Na verdade, é uma repercussão negativa que, no fundo, é positiva. É uma personagem muito rica, cheia de conflitos internos. Eu acho que a gente ainda vai se aprofundar nessa humanidade da Rochelle, entendendendo os motivos de toda essa maldade.”
E para você como atriz, como está sendo interpretar a Rochelle?
“Está sendo uma delícia! Estou amando, e me sinto apaixonada pela Rochelle. Me divirto muito com ela. É uma personagem que você pode se libertar e falar os maiores absurdos como se fossem uma coisa muito tranquila. A Rochelle não tem sensibilidade nenhuma, nem papas na língua, e com isso a gente se diverte. Não só eu, mas os colegas de núcleo também. É uma personagem muito diferente de tudo que eu já fiz.”
Não falta um pouco de afeto para ela?
“Isso ainda é complicado para mim. Temos grandes vilões na novela, mas todos têm um lado de amor, mas a Rochelle até agora não parece gostar de ninguém. No fundo, acho que ela gosta de todos, até da Manu (Luisa Arraes), mas age assim como uma forma de defesa. Prefere apontar o defeito do outro, antes de ser apontada, porque, assim, ela tira a atenção de cima dela. No caso da Rochelle faltou afeto, já que os pais só lhe apoiavam financeiramente. E como a Manuela era adotada, e tinha um histórico pesado, a atenção acabou indo mais para ela. A partir daí, surge um ciúme por achar que a família gosta mais da Manu.”
Lá pelo capítulo 100, a Rochelle vai ficar sabendo que a avó dela é uma negra. Você está preparada para essas cenas?
“Não. Nem penso nessas cenas. A gente recebe os capítulos toda semana, então não adianta eu ficar pensando lá na frente. É como uma vida normal, a Rochelle não sabe o que vai acontecer na sua vida daqui um tempo.”
Você acha que isso pode colocá-la no eixo?
“Eu acho que isso pode ser um tapa bem dado na cara dela. Por todos os princípios que ela tem, tudo o que ela fala e tudo o que ela acha. Acredito que ela pode usar essa descoberta para reformular tudo o que pensa. Ressignificar tudo o que acredita, sobretudo em relação à Zefa (Claudia Di Moura), personagem que ela humilha e implica. Pode ser uma grande virada.”