SEO multimídia
Um cliente veio até nós com o objetivo de aumentar o seu tráfego de busca natural para o seu site de compartilhamento de imagens de carro.
Desafio
As imagens estavam bem escondidas atrás de Javascript e não tinham sido indexadas. As imagens foram hospedados em um domínio completamente diferente, o que que torna quase impossível criar sitemaps de imagens. As tags de título foram marcadas, o que torna difícil para os motores entenderem quais palavras-chave do site são relevantes. Frases de pesquisa mais comuns não foram utilizadas no conteúdo. No site houve uma clara falta de autoridade (preocupação com alta qualidade)
Estratégia
Reescrevemos os URLS, para que ales aparecessem para os motores, e as hospedamos no site do cliente para obter mais conteúdo indexado. Construímos imagens mais acessíveis, adicionando tags noscript para a página de download. Usamos sitemaps do site sitemaps de imagens para garantir que os motores esteja cientes do conteúdo e da estrutura do site em particular. Alteramos as tags de título das páginas principais para incluir palavras-chave relevantes, e mudamos a cópia destas páginas quando necessário, para incluir palavras-chave mais populares e relevantes. Usamos as melhores práticas de pesquisas de imagens do Google (http:// netm.ag/ imagesearch-238) e acrescentamos tags de remarcação estruturadas para todas as imagens, para garantir que os motores obtenham o máximo de informações sobre as imagens e o quão elas são relevantes.
Resultado
Nas primeiras quatro semanas após a implementação, o número de imagens indexadas passou de 10.000 imagens em miniatura para um total de 54.000 imagens. Em seis meses, 403 mil imagens foram indexadas. A tráfego de buscas orgânicas dobrou em quatro semanas, tendo o tráfego orgânico de 11% para um mais significativo 22% do total de visitas. 41% visitas em seis meses foram de buscas orgânicas. A taxa de cliques de buscas orgânicas aumentou para 460% nas primeiras quatro semanas depois que estas novas mudanças SEO foram implementadas e atualizadas. Visitas mensais orgânicas cresceram 4.198,61% a partir de 1.083 para 46.554 em um período total de seis meses. No período de um ano, o site se tornou no Google uma página de relevância para uma porção de termos, incluindo “imagens dos carros”, “fotos de carros” e “papéis de parede de carro”.
Os motores não são inimigos
Quando eu comecei a fazer SEO in-house para a corporação Fortune 50 há 10 anos, havia muitas pessoas na organização que ficaram um pouco receosas sobre o que estávamos fazendo. Nada do que executávamos era contra as diretrizes do Google, até porque não havia tais diretrizes naquela época. Existiam somente alguns livros, mas o trabalho do SEO foi em grande parte encarado como uma coisa secreta, e certamente não para os motores de busca. Alguns até consideravam a prática do SEO como uma coisa relacionada com manipulação. Hoje conhecemos melhor. O Google e o Bing publicaram extensos guias para webmaster, e até mesmo o Google publicou um guia SEO para iniciantes (http:// netm.ag/seostarter-238). Em agosto de 2011 Matt Cutts, chefe de Webspam do Google divulgou uma declaração em vídeo (http:// netm.ag/spam-238) dizendo que o Google considera que o SEO por si só não é spam. Este sentimento agora aparece na definição de SEO na documentação do Google (http://netm.ag/seodef-238), que diz: “Muitos SEOS e outras agências e consultorias fornecem serviços úteis para proprietários de sites”. Ainda assim, por causa de alguns spammers que se autodenominam SEOS , SEOS em geral, têm a reputação de ser charlatães, e foram retratados como tal em programas de televisão, como Dexter e The Good Wife (conhecida no Brasil como Pelo Direito de Recomeçar). “SEO, infelizmente, tem uma má reputação, e é devido, principalmente, a alguns profissionais de SEO questionáveis que perpetuam o estereótipo ‘óleo de cobra’ (expressão que se refere ao charlatanismo na medicina), fazendo seus clientes acreditarem que há alguma ‘caixa preta’ mágica de ‘truques’ dos motores de busca”, disse Gord Hotchkiss, colunista regular do Mediapost e Search Engine Land. Hotchkiss e outros especialistas explicam que SEO diz respeito simplesmente à estratégia de fazer que conteúdo relevante indexado seja visível pelos buscadores. A profissão do SEO, em sua forma legítima, é agora mais aceita no processo de criação de web design, e em muitas organizações, finalmente, esse tipo de profissional conseguiu sua importância quando se trata de desenvolver sites amigáveis com os motores de busca.
Um processo, não um projeto
Às vezes, há casos em que a equipe de SEO é contratada depois que o site já está pronto, e é solicitado a fazer magicamente ele fique amigável com os motor de busca. Isso não é o ideal. Como o Google diz em seu guia para SEO, “se você estiver pensando em contratar um SEO, quanto mais cedo, melhor.” O SEO é preciso ser integrado em cada etapa do processo de planejamento, da arquitetura de informação até o design estratégico de conteúdo, desenvolvimento, lançamento e pós-lançamento.
Muitos web designers e desenvolvedores ficam hesitantes sobre a integração de SEO ao processo, porque, efetivamente, teriam trabalho extra. Mas a recompensa pode ser grande, lembra Vanessa Fox, fundadora e CEO da Nine by Blue e autora do livro Marketing in the Age of Google (Marketing na Era do Google): “Se não aproveitarem a busca livre de dados que está disponível a partir das milhões de pesquisas que são realizadas todos os dias, as organizações perderão tremenda resposta de seus atuais e potenciais clientes, bem como a oportunidade de atingir um público significativamente maior.” Há outra razão para fazer do Search Engine Optimization uma prioridade no processo de web design, aconselha Hotchkiss: “força-o a criar um site melhor! A boa otimização SEO deve ser inserida diretamente na sua arquitetura de informações. Ela vai forçá-lo a pensar sobre temas de conteúdo comum. Isto exige que você pense em como todos os ativos digitais (vídeos e conteúdo gerados pelo usuário) serão integrados na experiência geral. O SEO ajuda a eliminar a possibilidade de o usuário entrar em um “beco sem saída”, por exemplo, nas interfaces Flash e conteúdo bloqueados em PDFS. O trabalho do SEO estende o seu conteúdo para além dos limites do seu site, incluindo as mídias sociais. Boas práticas de SEO significam
uma melhor experiência do usuário.” Atualmente, as organizações estão aprendendo essas lições, e não estão pensando em SEO como um projeto, mas como um processo contínuo que garante que seus sites sejam visíveis tanto quanto possível nos motores de busca.
Novas tendências de SEO
Ao longo dos anos, o SEO tem evoluído juntamente com os motores de busca. Enquanto o SEO está em constante evolução, no momento parece focado em mobilidade, utilidade, audiência e automação, entre outras coisas. Uma dessas tendências é a distinção entre SEO, experiência de usuário e estratégia de conteúdo. Vanessa Fox sugeriu que o SEO não precisa continuar como uma atividade separada de UX (User experience) e estratégia de conteúdo: “Eu acho que ambas as disciplinas devem incorporar as melhores práticas de pesquisa em vez de pensar nisso como algo anexado depois”, diz ela. “Particularmente, os dados disponíveis a partir de pesquisas são extremamente valiosos. Além disso, a compreensão de que muitos visitantes começam a partir de um motor de busca e que qualquer página do site, portanto, pode se tornar a página inicial, isso pode mudar a forma como olhamos tanto para o design do site como para o conteúdo.” Ao mesmo tempo, Fox e muito outros SEOS reconhecem que a estratégia de conteúdo e usabilidade, enquanto essencial para SEO respeitável, precisa de técnica e outros elementos de SEO para ser útil como uma forma de incrementar o tráfego nos motores de busca. “Quando SEO é feito da maneira correta, usabilidade e conteúdo são uma grande parte do plano”, opina Eric Enge, fundador e CEO da Stone Temple Consulting com sede em Massachusetts e co-autor de The Art of SEO (A Arte do SEO). “Isso é algo que os SEOS charlatões não se preocupam.
Para obter sucesso a longo prazo como um editor web, a usabilidade deve vir em primeiro lugar. No entanto, para obter sucesso, você precisa fazer mais”. Com esta concentração na estratégia de conteúdo e usabilidade vem o foco na audiência também. Para Hotchkiss, esta é uma mudança de palavrachave para utilidade, e segue a própria evolução dos motores de busca. “Hoje, o bom SEO é aquele que certifica-se de que, quando uma perspectiva usa uma palavra (ou palavras) para procurar alguma coisa, você deve ter a melhor correspondência possível”, diz ele. “Mas, no futuro, SEO será a garantia de que quando seu cliente quiser algo, ele o terá. Pode não ser somente conteúdo. Pode ser um bilhete de cinema, uma reserva de hotel, um restaurante ou o download do programa de TV.”
Mudança nas análises
No livro Marketing in the Age of Google, Vanessa Fox descreve que as pessoas conseguem ir mais além do que o simples exercício do uso de palavras-chave. E ainda outros, como icrossing’s Core Audience (www. coreaudience.com) e Resolution Media’s Cleartarget (http://netm.ag/ cleartarget-238) tentam compreender as características do público, incluindo, mas não limitando-se às palavras-chave que esses grupos usam. Para algumas empresas, a mobilidade não mudará as intenções de usuário. Por exemplo, as notícias não vão ser reescritas para uma plataforma específica, como Karen Mcgrane e outros defensores de conteúdos adaptáveis apontam com frequência. No entanto, essa é a estratégia de algumas empresas; e se elas querem obter o máximo de tráfego nas conversões para a plataforma móvel, é preciso compreender as potenciais diferenças entre o público móvel e o de desktop pode ser a chave. Muitas pessoas no mundo SEO, bem com os seus homólogos no mundo do design, acreditam que o design responsivo é a resposta para essas diferenças – e o Google já havia, inclusive, declarado essa preferência. O design responsivo é, basicamente, aquele que tem a finalidade de adaptar o conteúdo de sites de modo
que ele se encaixe em qualquer tamanho de tela, sem a necessidade de construir um URL diferente para cada tipo de dispositivo. Cindy Krum, CEO da agência de marketing móvel Mobile Moxie, com sede em Denver e autor de Mobile Marketing: Finding Your Customers Wherever They Are (Marketing Móvel: Encontre seus clientes onde quer que eles estejam) concorda que o design responsivo é uma das muitas soluções para SEO móvel. “Venho recomendando uma solução mista para a maioria dos meus clientes,” diz ela, “aproveitando o design responsivo quando fizer sentido, e somente páginas móveis quando as palavraschave não puderem ser adequadamente endereçadas para uma abordagem de design responsivo.”
Ferramentas de comércio
Outra grande mudança em SEO tem sido a introdução de mais automação para o processo. Softwares de SEO já existem há algum tempo, mas a amplitude de ferramentas e nível de sofisticação têm aumentado consideravelmente nos últimos dois anos. Agora, existem ferramentas disponíveis para realmente ajudá-lo a otimizar a cauda longa (pulverização de mercados) por meio da relevância semântica, por exemplo: Bloomreach (www.bloomreach.com), Conductor (www.conductor.com), Brightedge (www.brightedge.com), Ontolo (www.ontolo.com), Ahrefs (www. ahrefs.com), Open site Explorer (www.opensiteexplorer.org), Majestic SEO (www.majesticseo.com) e muito mais, tudo voltado para automatizar aspectos do processo de SEO. Há outras tendências em SEO que são importantes, entre elas a integração de sinais sociais em algoritmos de classificação e SEO que não baseado somente em texto, por exemplo, a compreensão e a otimização de imagens e vídeos – talvez, eventualmente, para efeitos de computação vestível (o Google Glass, por exemplo). Ao todo, o SEO legítimo tem evoluído com os motores de busca – e continua a fazê-lo. A compreensão e a aplicação desta nova informação exige um novo tipo de praticante de SEO, e um tipo diferente de SEO com foco no usuário.