Pedido de remoção pelo governo
Por mais de um ano, Dave Maass, o líder de investigação do EFF tem relatado como o Facebook coopera com os sistemas penitenciários nos Estados Unidos para bloquear o acesso dos prisioneiros à rede social. A empresa tinha até mesmo criado um formulário chamado “Inmate Account Takedown Request” (Requisição de Bloqueio de Conta de Presidiário) para ajudar aos funcionários das prisões a identificar rápida e facilmente as contas de prisioneiros, para suspendê-las, mesmo quando tais contas não violassem nenhum dos termos de serviço do Facebook.
Essa prática foi a inspiração para a nova categoria do EFF: acompanhar a frequência com que as empresas estão removendo conteúdo ou encerrando contas a pedido do governo. Para ganhar crédito nesta categoria, as empresas avaliadas não tiveram que recusar todos ou mesmo quaisquer pedidos de remoção de conteúdo do governo. Em vez disso, elas simplesmente deveriam ser transparentes sobre a frequência com que elas estão atendendo a estes tipos solicitações.
Embora isso seja bastante simples, muitas empresas ainda estão deixando a desejar nesta área, incluindo o Facebook, cujas práticas inspiraram a categoria mencionada. Entre as 24 empresas avaliadas, 15 receberam crédito nesse quesito, embora várias delas não hospedem conteúdo.
Um exemplo especialmente importante desta prática que vale mencionar: os dados publicados pelo Twitter incluem um mapa interativo que permite aos usuários passar o mouse sobre os países e obter detalhes sobre os pedidos de remoção de conteúdo em um período de seis meses.