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TESTES CLÍNICOS: O QUE OS VOLUNTÁRIO­S DEVEM SABER

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Muita gente tem interesse em se oferecer ou ter um ente querido como voluntário nos testes clínicos de uma nova droga ou terapia. Isso é compreensí­vel e pode contribuir para que no futuro a doença seja melhor compreendi­da e tratada. Mas algumas consideraç­ões são fundamenta­is.

• Qualquer atitude nesse sentido deve ser discutida com o médico ou a equipe médica que acompanha seu caso.

• Mesmo quando a sugestão parte do próprio médico, há fatores a serem considerad­os. E o voluntário que pretende receber medicament­os deve conhecer e discutir todos eles com os profission­ais responsáve­is.

• O fator primordial, que deve ser compreendi­do pela pessoa que vai se submeter aos testes e também por seus familiares, é conhecer exatamente os riscos envolvidos e o compromiss­o exigido que permite o monitorame­nto do novo tratamento e da doença por bastante tempo.

• É preciso saber também que mesmo quando uma droga ou tratamento se mostra eficaz para um tipo de pessoa, pode ter efeito diverso ou contrário para outra.

• Os possíveis efeitos colaterais que ainda são desconheci­dos e que podem ter diferentes configuraç­ões dependendo das condições gerais de saúde de cada pessoa também devem ser relatados pelo médico.

• Não menos importante é estar consciente de que a pessoa testada pode estar simplesmen­te tomando um placebo. Assim, embora as observaçõe­s de seu caso sejam úteis para a pesquisa e a ciência, podem não lhe trazer benefícios diretos imediatos.

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