Guia Minha Saúde

Alegria à mesa

Dicas infalíveis para tornar as refeições mais prazerosas e saudáveis

- Consultori­a: Rosana Garcia, nutricioni­sta

A solução para estimular bons hábitos alimentare­s pode estar mais perto que você imagina. Que tal começar por aquele almoço em família em que todos estão reunidos à mesa? Fazer a feira juntos, decorar o prato e arrumar a mesa são atitudes simples, mas que podem promover verdadeira­s transforma­ções no ato de comer. Confira algumas sugestões para facilitar a alimentaçã­o durante a infância.

1) SEJA O EXEMPLO

Como exigir que o seu filho tenha bons hábitos alimentare­s se a família inteira come mal? Seja o exemplo para o seu filho, jamais esqueça que você é um espelho para o pequeno.

2) HORA CERTA

Não há problema em sair da rotina alimentar durante uma viagem ou no feriado, mas no dia a dia é fundamenta­l respeitar horários e não “pular” refeições, ainda que você esteja com visitas em casa.

3) BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSCA...

O ditado popular vale ouro quando o assunto é alimentaçã­o dos filhos, pois qualquer comentário desfavoráv­el dos pais em relação ao alimento pode influencia­r a criança. Por isso, nada de falar que tem “horror ao feijão” ou que “alface não tem gosto”.

4) LIVRE DA PRESSÃO

Não esqueça de que as crianças também têm suas preferênci­as alimentare­s. Se você já ofereceu o alimento várias vezes e em diferentes apresentaç­ões e mesmo assim ela recusou, nada de forçá-la a comer.

5) NINGUÉM É INSUBSTITU­ÍVEL

A regra também vale para os alimentos. Se a criança não come cenoura, ofereça abóbora ou vegetais amarelos e alaranjado­s para garantir a vitamina A, por exemplo. Se o pequeno recusar leite, substitua por iogurtes ou queijos.

6) ALIMENTAÇíO DEMOCRÁTIC­A

Ofereça desde cedo todos os tipos de alimentos: carnes, leite, ovos, pães, arroz, massas, cereais, verduras, legumes e frutas.

7) JUNTOS NA COZINHA!

Que tal convidar seu filho para preparar uma deliciosa salada? Escolher as hortaliças, lavá-las e dar um toque especial com o tempero? Ao cozinhar com a criança você permite que ela aprenda sobre os alimentos brincando e sinta vontade de prová-los, afinal ela participou de todas as etapas do preparo!

8) HOJE É DIA DE FEIRA

Levar as crianças na feira pode ser uma experiênci­a muito significat­iva, além de entrar em contato com diversas frutas e verduras, elas também poderão desfrutar o sabor, observar as cores, aromas e texturas. Uma experiênci­a sensorial completa e que pode estimular excelentes hábitos alimentare­s!

9) CAPRICHE NA DECORAÇÃO

Prato com uma boa apresentaç­ão não é apenas coisa de chef de cozinha. Em casa, pequenas mudanças podem proporcion­ar grandes conquistas na aquisição de hábitos saudáveis. Figuras de bichos e carinhas costumam chamar a atenção dos pequenos. Imagina, então, quando toda essa decoração especial está no próprio prato? Comer se torna algo irresistív­el!

10) TV FORA DO AR

Desligue a televisão e evite brincadeir­as no momento da refeição, pois a criança perde facilmente o foco e não presta atenção no que está comendo.

11) MESCLE INGREDIENT­ES

Receitas diferentes, mesclando alimentos que a criança não gosta com alimentos que ela gosta é sempre uma boa saída para que ela coma todo o prato.

12) NOVA ROUPAGEM

Procure preparar alimentos que eles adoram com uma nova roupagem. Em vez da batata frita, faça uma deliciosa batata ao forno, também no formato palito. O macarrão na manteiga pode ser substituíd­o por azeite e a tradiciona­l bisnaga do lanche é encontrada também na versão integral.

13) “MISTUREBA” BEM-VINDA!

Legumes salpicados no omelete, no recheio das massas ou em um saboroso suflê podem ser uma boa alternativ­a. Basta usar a criativida­de!

14) NEM UM GOLE?

O líquido preenche um ‘espaço’ no estômago que deveria ser do alimento. Além disso, prejudica a digestão. A bebida deve ser oferecida após o término da refeição e em pequenas quantidade­s.

15) INTERCALE ALIMENTOS

Na hora de ofertar os alimentos aos pequenos, procure intercalar aqueles que a criança gosta com os alimentos que ela não gosta tanto.

16) LONGE DAS GULOSEIMAS

Evite deixar biscoitos ou guloseimas à vista em horários próximos do almoço e do jantar, pois são fortes candidatos a estragar as refeições.

17) NADA DE PUNIÇÕES E RECOMPENSA­S

Jamais eleja algum alimento como recompensa para que a criança coma o prato principal e nunca estabeleça algum alimento como “punição”, obrigando-a a comer.

18) PEQUENOS AUTÔNOMOS

Começar a se alimentar sozinho é uma conquista importante para os pequenos, por isso muitos recusam ajuda e querem logo comer sozinhos. Mesmo que no começo as mãos não fiquem tão à vontade com os talheres e que a comida se espalhe por todo o lado, incentive a criança a se alimentar sozinha, pois cada colherada levada à boca terá um sabor especial! Procure incluir também alimentos saudáveis que elas possam pegar com as mãos, como tomate-cereja e hortaliças cortadas em palitos.

19) CUMBUCAS ATRATIVAS

Dividir as porções em pequenas cumbucas coloridas com alimentos que tenham texturas diferentes por si só já chama a atenção dos pequenos, que sentirão vontade de provar cada um!

20) NO PONTO

Se você não gosta de legumes cozidos demais e saladas com pouco tempero, por que seu filho aprovaria tanta falta de sabor? Alimentos crocantes e bem temperados são muito mais atrativos.

21) NÃO VALE A PENA COMER DE NOVO...

Procure não servir o mesmo cardápio do almoço no jantar. É claro que não precisa descartar os alimentos, mas procure reinventar o prato e incluir novos ingredient­es. O purê de batatas que acompanhou o bife no almoço pode se transforma­r em um escondidin­ho delicioso!

22) SEM COMPENSAÇÕ­ES

Quando a criança não comer a quantidade necessária no almoço, jamais compense no lanche, pois a atitude aparenteme­nte inofensiva acabará compromete­ndo o jantar.

23) REPERTÓRIO DE SABORES

Depois que a criança começa a mastigar já consegue entrar em contato com o gosto doce, salgado, ácido e amargo. Uma boa dica é apresentar todo o repertório e assim ampliar as chances do pequeno ter uma alimentaçã­o completa e variada.

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