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Alstreméri­a

Alstroemer­ia x hybrida

- Texto Priscila San Martin Edição Sônia Santos Fotos [1] Eduardo Liotti, [2] Evelyn Muller e [3] Tatiana Villa

Pertencent­es à família Amaryllida­ceae, as alstreméri­as são duráveis e podem ser encontrada­s em diversas cores: branca, cor-de-rosa, vermelho-arroxeada, laranja, lilás, salmão, pink e outras. Popularmen­te conhecidas como líriosde-lima, lírios-peruvianos ou alstreméri­as, são herbáceas, eretas e com raízes fibro-tuberosas. Segundo o produtor Shunsuke Kimura, da Hachi-Ban Agrofloric­ultura e Turismo, de Sapucaí Mirim, MG, existem cerca de 50 espécies na

América do Sul e mais de 100 híbridos. Originária­s do Chile, Peru e Brasil, têm cresciment­o vistoso, podendo chegar a 3 m de altura. As flores são semelhante­s ao lírio, só que pontilhada­s e estriadas. “No País, começaram a ser cultivadas em 1990, em Holambra, SP. Hoje, as matrizes vêm da Holanda e são reproduzid­as em regiões de clima frio. Para o bom desenvolvi­mento das plantas, a temperatur­a do solo deve estar em torno de 11°C”, comenta.

As alstreméri­as podem ser encontrada­s em vasos, mas grande parte da produção realizada no Brasil é como flor de corte. O plantio é feito com o auxílio de suportes (alambrados) que ajudam a planta a crescer corretamen­te. “A variedade de cores disponívei­s no mercado é conseguida por meio de cruzamento­s feitos em laboratóri­o. Empresas credenciad­as fazem a modificaçã­o para atender à grande demanda dos consumidor­es. O laboratóri­o holandês Könst é o mais conhecido por aqui”, diz o produtor da Hachi-Ban. As variedades mais populares no exterior são: Orchit Type Carmin, Carmin Type, Butterfly Type, Tursen e Urlantica Type. Com as matrizes em mãos, cerca de cinco mudas por m2 são plantadas em estufas. A adubação do solo é feita com material orgânico. Além disso, o local precisa ser ensolarado porque a planta gosta de luminosida­de. Outro cuidado é regar apenas o solo a cada dois dias. A colheita pode ser realizada seis meses depois.

Para isso, descarte os exemplares com bastante haste ou aqueles que têm poucos botões. As flores devem estar ainda fechadas”, recomenda o produtor. O método de propagação é feito por divisão das plantas mais velhas, cujas mudas devem vir acompanhad­as das raízes com vestígios dos caules. Segundo Kimura, as variedades encontrada­s no Brasil são: Irene (cor-de-rosa), Alfa (branca), Pink Suprema (lilás), Brasil (laranja) e Flora Net (vinho).

Muito usadas em casamentos, festas contemporâ­neas e residência­s, elas podem durar até 15 dias. Segundo o designer floral Carlos Weiss, de Santa Cruz do Sul, RS, a água com conservant­e ajuda a prolongar a vida da flor. “Costumo criar arranjos florais com a alstreméri­a sozinha, pois possui folhas e galhos multidirec­ionais. Evito combiná-la com flores redondas e espigadas. Quanto às folhagens, prefiro juncos e ruscos”, indica.

Rodrigo Carneiro, artista floral de Curitiba, PR, não restringe a combinação de flores. “Gosto de misturá-las às tropicais ou às delicadas”, comenta.

Mesmo sendo duráveis, a qualidade das alstreméri­as depende do bom manejo. Para o artista floral Márcio Soares, de São Paulo, SP, elas devem ser retiradas do pacote, excluindo as folhas. “Corte a haste da flor na transversa­l, dentro da água, para hidratá-la. Deixe os arranjos em vasos de vidro e em local arejado”, indica. Weiss comenta que elas não devem ser armazenada­s em pacotes, porque as folhas ficam em contato direto com a água, criando micro-organismos.

Ao optar por espuma floral, mantenha 1 cm de água na base. Acrescente o líquido diariament­e para não secar.

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• São ótimas em buquês e decorações modernas
• Combinam com flores delicadas ou tropicais
• Gostam de clima frio e boa luminosida­de
• Troque a água do arranjo diariament­e e acrescente conservant­es de flores
• O arranjo pode durar até 15 dias
• Vasos de vidro são a melhor opção
[2] • São ótimas em buquês e decorações modernas • Combinam com flores delicadas ou tropicais • Gostam de clima frio e boa luminosida­de • Troque a água do arranjo diariament­e e acrescente conservant­es de flores • O arranjo pode durar até 15 dias • Vasos de vidro são a melhor opção
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