Gladíolo
Gladiolus hotulanus
Originário da África, Ásia e Mediterrâneo, o gladíolo tem seu nome derivado do latim. Gladius significa gládio, ou espada, devido à forma longa e pontiaguda de suas folhas. A referência à espada se dá por causa dos gladiadores romanos que recebiam a flor quando saíam vencedores dos combates. Assim, ela tornou-se símbolo de vitória em combate.
Conhecida como palma e palma-de-santa-rita, floresce quase o ano todo no Brasil, nos períodos de outubro a novembro e maio a julho.
Com altura entre 50 e 90 cm, a planta está disponível em várias formas, tamanhos e cores (branca, verde, creme, amarela, laranja, salmão, rosa, vermelha, lilás e azul).
Ele exige solo argilo-arenoso e sem encharcamento e gosta de pleno sol. Floresce bem na temperatura entre 20ºC e 25ºC, sendo sensível a geadas e temperaturas mais baixas, que podem queimar as folhas e atrasar a produção das flores. A rega deve ser periódica, evitando o encharcamento, para não infectar ou apodrecer os bulbos ou retardar o ciclo”, afirmam os biólogos Rodrigo Tsuji e Antonio Campos, do Instituto Plantarum de Estudos da Flora, de Nova Odessa, SP.
Os ciclos correspondem a 65 dias (curto), 75 dias (médio) e 85 dias (longo). Essa duração é determinada conforme as dimensões do cormo, espaçamento da parte mais baixa do talo, onde são armazenadas as reservas nutricionais. Quanto maior ele for, mais curtos serão os ciclos.
As condições de luminosidade também devem ser adequadas para não comprometer a floração. “O gladíolo não tolera sombra. Se a carência de luz se der no início do florescimento, a haste secará totalmente”, enfatiza Luiz Octávio Cavicchio, diretor comercial da Terra Viva, de Holambra, SP.
Com bom crescimento, atinge rapidamente a maturidade. A multiplicação ocorre por meio de sementes ou pela divisão de bulbos. Os bulbos novos (bulbilhos) formados a partir dos originais são colhidos e armazenados até iniciarem a brotação, para novo plantio. Os originais (mortos) são descartados.
Com grande valor comercial, está entre as flores de corte mais importantes do Brasil. Durável, ela é utilizada em vasos e arranjos florais.
Segundo Paulo Yoshida, de Brasília, DF, o gladíolo faz parte da história do Brasil e era a única flor conhecida e produzida em massa. “Portanto, muito usada em homenagens póstumas”, esclarece. Com a atual variedade e qualidade de produção, tem ganhado destaque em decorações e buquês e é vista em arranjos de impacto para entrada de festas e buffets. “Muitas pessoas ainda acham que é uma flor apenas de coroa. No entanto, o bom florista saberá empregá-la de modo adequado e original, em arranjos para o dia e para noite”, ressalta Luciana Jubram, da Design em Flor, de São Paulo, SP.
Quanto às folhagens, o profissional brasiliense assegura que o gladíolo combina facilmente com qualquer uma, pois possui a tonalidade verde natural nas folhas constante e em toda a haste.
Em relação às cores, Yoshida gosta de usar as amarelas e vermelhas, pois são as mais fáceis de se encontrar. “Agora, os artistas florais estão descobrindo tons como lilás e rosa-escuro”, diz. Luciana indica a combinação entre brancas e vermelhas.
Quando utilizada em composições com espuma floral, a flor não suporta muito calor e, por isso, começa a ter as pétalas e as folhas 'pretejadas'. Sua maior durabilidade ocorre direto em água com conservante. A durabilidade depende da temperatura do local. “Em caso de muito calor, a flor pode perecer em até cinco horas. Em lugares mais frios, pode durar até três dias.”
Para manuseá-la, deve-se retirá-la da embalagem, tirar todas as folhas e flores amassadas, cortar a haste em diagonal (cerca de 2 cm) e armazenar em balde limpo com água e conservante, dentro de vitrine climatizada ou câmara fria. “Caso não as possua, utilize a área menos ventilada e o mais fresca possível. Deve-se tomar muito cuidado no transporte do gladíolo porque sua haste não é muito flexível e pode se romper com qualquer pancada”, orienta Yoshida.
Quanto às folhagens, o profissional brasiliense assegura que o gladíolo combina facilmente com qualquer uma, pois possui a tonalidade verde natural nas folhas constante e em toda a haste.
Em relação às cores, Yoshida gosta de usar as amarelas e vermelhas, pois são as mais fáceis de se encontrar. “Agora, os artistas florais estão descobrindo tons como lilás e rosa-escuro”, diz. Luciana indica a combinação entre brancas e vermelhas.
Quando utilizada em composições com espuma floral, a flor não suporta muito calor e, por isso, começa a ter as pétalas e as folhas 'pretejadas'. Sua maior durabilidade ocorre direto em água com conservante. A durabilidade depende da temperatura do local. “Em caso de muito calor, a flor pode perecer em até cinco horas. Em lugares mais frios, pode durar até três dias.”
Para manuseá-la, deve-se retirá-la da embalagem, tirar todas as folhas e flores amassadas, cortar a haste em diagonal (cerca de 2 cm) e armazenar em balde limpo com água e conservante, dentro de vitrine climatizada ou câmara fria. “Caso não as possua, utilize a área menos ventilada e o mais fresca possível. Deve-se tomar muito cuidado no transporte do gladíolo porque sua haste não é muito flexível e pode se romper com qualquer pancada”, orienta Yoshida.