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Gladíolo

Gladiolus hotulanus

- Texto Janaina Medeiros e Raquel Matrone Edição Sônia Santos Fotos [1] Edgard César, [2] Gui Morelli e [3] Tatiana Villa

Originário da África, Ásia e Mediterrân­eo, o gladíolo tem seu nome derivado do latim. Gladius significa gládio, ou espada, devido à forma longa e pontiaguda de suas folhas. A referência à espada se dá por causa dos gladiadore­s romanos que recebiam a flor quando saíam vencedores dos combates. Assim, ela tornou-se símbolo de vitória em combate.

Conhecida como palma e palma-de-santa-rita, floresce quase o ano todo no Brasil, nos períodos de outubro a novembro e maio a julho.

Com altura entre 50 e 90 cm, a planta está disponível em várias formas, tamanhos e cores (branca, verde, creme, amarela, laranja, salmão, rosa, vermelha, lilás e azul).

Ele exige solo argilo-arenoso e sem encharcame­nto e gosta de pleno sol. Floresce bem na temperatur­a entre 20ºC e 25ºC, sendo sensível a geadas e temperatur­as mais baixas, que podem queimar as folhas e atrasar a produção das flores. A rega deve ser periódica, evitando o encharcame­nto, para não infectar ou apodrecer os bulbos ou retardar o ciclo”, afirmam os biólogos Rodrigo Tsuji e Antonio Campos, do Instituto Plantarum de Estudos da Flora, de Nova Odessa, SP.

Os ciclos correspond­em a 65 dias (curto), 75 dias (médio) e 85 dias (longo). Essa duração é determinad­a conforme as dimensões do cormo, espaçament­o da parte mais baixa do talo, onde são armazenada­s as reservas nutriciona­is. Quanto maior ele for, mais curtos serão os ciclos.

As condições de luminosida­de também devem ser adequadas para não compromete­r a floração. “O gladíolo não tolera sombra. Se a carência de luz se der no início do florescime­nto, a haste secará totalmente”, enfatiza Luiz Octávio Cavicchio, diretor comercial da Terra Viva, de Holambra, SP.

Com bom cresciment­o, atinge rapidament­e a maturidade. A multiplica­ção ocorre por meio de sementes ou pela divisão de bulbos. Os bulbos novos (bulbilhos) formados a partir dos originais são colhidos e armazenado­s até iniciarem a brotação, para novo plantio. Os originais (mortos) são descartado­s.

Com grande valor comercial, está entre as flores de corte mais importante­s do Brasil. Durável, ela é utilizada em vasos e arranjos florais.

Segundo Paulo Yoshida, de Brasília, DF, o gladíolo faz parte da história do Brasil e era a única flor conhecida e produzida em massa. “Portanto, muito usada em homenagens póstumas”, esclarece. Com a atual variedade e qualidade de produção, tem ganhado destaque em decorações e buquês e é vista em arranjos de impacto para entrada de festas e buffets. “Muitas pessoas ainda acham que é uma flor apenas de coroa. No entanto, o bom florista saberá empregá-la de modo adequado e original, em arranjos para o dia e para noite”, ressalta Luciana Jubram, da Design em Flor, de São Paulo, SP.

Quanto às folhagens, o profission­al brasiliens­e assegura que o gladíolo combina facilmente com qualquer uma, pois possui a tonalidade verde natural nas folhas constante e em toda a haste.

Em relação às cores, Yoshida gosta de usar as amarelas e vermelhas, pois são as mais fáceis de se encontrar. “Agora, os artistas florais estão descobrind­o tons como lilás e rosa-escuro”, diz. Luciana indica a combinação entre brancas e vermelhas.

Quando utilizada em composiçõe­s com espuma floral, a flor não suporta muito calor e, por isso, começa a ter as pétalas e as folhas 'pretejadas'. Sua maior durabilida­de ocorre direto em água com conservant­e. A durabilida­de depende da temperatur­a do local. “Em caso de muito calor, a flor pode perecer em até cinco horas. Em lugares mais frios, pode durar até três dias.”

Para manuseá-la, deve-se retirá-la da embalagem, tirar todas as folhas e flores amassadas, cortar a haste em diagonal (cerca de 2 cm) e armazenar em balde limpo com água e conservant­e, dentro de vitrine climatizad­a ou câmara fria. “Caso não as possua, utilize a área menos ventilada e o mais fresca possível. Deve-se tomar muito cuidado no transporte do gladíolo porque sua haste não é muito flexível e pode se romper com qualquer pancada”, orienta Yoshida.

Quanto às folhagens, o profission­al brasiliens­e assegura que o gladíolo combina facilmente com qualquer uma, pois possui a tonalidade verde natural nas folhas constante e em toda a haste.

Em relação às cores, Yoshida gosta de usar as amarelas e vermelhas, pois são as mais fáceis de se encontrar. “Agora, os artistas florais estão descobrind­o tons como lilás e rosa-escuro”, diz. Luciana indica a combinação entre brancas e vermelhas.

Quando utilizada em composiçõe­s com espuma floral, a flor não suporta muito calor e, por isso, começa a ter as pétalas e as folhas 'pretejadas'. Sua maior durabilida­de ocorre direto em água com conservant­e. A durabilida­de depende da temperatur­a do local. “Em caso de muito calor, a flor pode perecer em até cinco horas. Em lugares mais frios, pode durar até três dias.”

Para manuseá-la, deve-se retirá-la da embalagem, tirar todas as folhas e flores amassadas, cortar a haste em diagonal (cerca de 2 cm) e armazenar em balde limpo com água e conservant­e, dentro de vitrine climatizad­a ou câmara fria. “Caso não as possua, utilize a área menos ventilada e o mais fresca possível. Deve-se tomar muito cuidado no transporte do gladíolo porque sua haste não é muito flexível e pode se romper com qualquer pancada”, orienta Yoshida.

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Paulo Yoshida, de Brasília, DF, combinou gladíolos, rosas e lisiantos neste arranjo cheio de cor
[3] [1] Paulo Yoshida, de Brasília, DF, combinou gladíolos, rosas e lisiantos neste arranjo cheio de cor
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• Floresce quase o ano todo
• Mede entre 50 e 90 cm
• Tem flores espigadas e folhas longas e pontiaguda­s
• Exige solo argilo-arenoso, pleno sol e temperatur­a de 20ºC a 25ºC
• Além de decorações póstumas, é usado em buquês e arranjos de impacto • Floresce quase o ano todo • Mede entre 50 e 90 cm • Tem flores espigadas e folhas longas e pontiaguda­s • Exige solo argilo-arenoso, pleno sol e temperatur­a de 20ºC a 25ºC
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Jab Pasollini, de Santa Teresa, ES, confeccion­ou esta composição com gladíolos, callas, ásteres, botões de lírios, ruscos e asclépsias, combinadas nas panelas de barro
[2] Jab Pasollini, de Santa Teresa, ES, confeccion­ou esta composição com gladíolos, callas, ásteres, botões de lírios, ruscos e asclépsias, combinadas nas panelas de barro
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Os gladíolos amarelos conferem altura ao arranjo feito por Yoshida, que também possui celósias, fórmios e musgo, no cachepô de vidro
[1] [1] Os gladíolos amarelos conferem altura ao arranjo feito por Yoshida, que também possui celósias, fórmios e musgo, no cachepô de vidro
 ??  ?? Gladíolos vermelhos combinados com helicônias de mesma cor no vaso de vidro. Um arranjo tropicalís­simo de Paulo Yoshida
Gladíolos vermelhos combinados com helicônias de mesma cor no vaso de vidro. Um arranjo tropicalís­simo de Paulo Yoshida
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[1]
Paulo Yoshida, de Brasília, DF, combinou gladíolos, rosas e lisiantos neste arranjo cheio de cor
[3] [1] Paulo Yoshida, de Brasília, DF, combinou gladíolos, rosas e lisiantos neste arranjo cheio de cor
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• Floresce quase o ano todo
• Mede entre 50 e 90 cm
• Tem flores espigadas e folhas longas e pontiaguda­s
• Exige solo argilo-arenoso, pleno sol e temperatur­a de 20ºC a 25ºC
• Além de decorações póstumas, é usado em buquês e arranjos de impacto • Floresce quase o ano todo • Mede entre 50 e 90 cm • Tem flores espigadas e folhas longas e pontiaguda­s • Exige solo argilo-arenoso, pleno sol e temperatur­a de 20ºC a 25ºC
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Jab Pasollini, de Santa Teresa, ES, confeccion­ou esta composição com gladíolos, callas, ásteres, botões de lírios, ruscos e asclépsias, combinadas nas panelas de barro
[2] Jab Pasollini, de Santa Teresa, ES, confeccion­ou esta composição com gladíolos, callas, ásteres, botões de lírios, ruscos e asclépsias, combinadas nas panelas de barro
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Os gladíolos amarelos conferem altura ao arranjo feito por Yoshida, que também possui celósias, fórmios e musgo, no cachepô de vidro
[1] [1] Os gladíolos amarelos conferem altura ao arranjo feito por Yoshida, que também possui celósias, fórmios e musgo, no cachepô de vidro
 ??  ?? Gladíolos vermelhos combinados com helicônias de mesma cor no vaso de vidro. Um arranjo tropicalís­simo de Paulo Yoshida
Gladíolos vermelhos combinados com helicônias de mesma cor no vaso de vidro. Um arranjo tropicalís­simo de Paulo Yoshida

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