PARA ENTENDER O UPSCALING
Embora exista para melhorar a qualidade da imagem que você vê na tela, o processo de upscaling nem sempre é eficiente. Depende muito do conteúdo original e dos processadores envolvidos. Um player Blu-ray 4K, por exemplo, vem preparado para converter sinais HD para 4K. Nesse caso, o sinal já sai “pronto” do player para o TV, mas se este for de última geração provavelmente terá um processador mais avançado, capaz de executar um upscaling melhor.
Mas há certos aspectos da imagem que nem sempre melhoram com o upscaling. Um vídeo do Youtube, por exemplo, que na tela do computador parece OK, mas tem cores lavadas e foco ruim nos contornos dos objetos, tende a ficar até pior quando você for assisti-lo num TV de tela grande. O mesmo vale para velhas fitas VHS ou DVDS mal gravados.
É sempre bom lembrar que o upscaling não cria novos quadros de imagem, apenas replica dados contidos no sinal original. E a quantidade de pixels (cerca de 8,3 milhões) num
TV 4K de 65” é a mesma num modelo de 40”, ou num smartphone 4K. O que muda é a forma como esses pixels são distribuídos pela tela.