STREAMING PARA TODOS
Chegaram mais opções em players, inclusive 4K, para quem quer turbinar sua TV.
Filmes, séries, games e tudo mais (inclusive em 4K) com os media players
Quando foram lançadas as primeiras TVS smart, há cerca de dez anos, muitos pensaram que seria uma moda passageira. Afinal, para quê tantos aplicativos se o importante, mesmo, era a qualidade de imagem?
Pois as voltas que a tecnologia dá acabaram resultando na mais recente estatística divulgada pela Eletros, associação dos fabricantes de TVS: nada menos do que 97,7% dos aparelhos à venda atualmente são smart!
Se qualidade de áudio e vídeo continua sendo fundamental, para muitos consumidores a decisão de compra leva em conta também fatores como o acesso aos principais apps, a facilidade de navegação e a rapidez no processamento dos sinais que a TV recebe de tantas fontes diferentes.
Não é por outra razão que os principais fabricantes recheiam suas TVS com uma incrível variedade de apps e serviços agregados – tendência que deve se acentuar este ano. Dos já sagrados Netflix e Youtube aos apps das emissoras, passando por todo tipo de conteúdo audiovisual, a cada nova linha de TVS o usuário descobre mais possibilidades.
Como já mostramos em vários artigos na revista, as TVS atuais possuem processadores de alto desempenho para dar conta dos recursos de Inteligência Artificial, que tornam mais precisos os ajustes de som e imagem. Os processadores de última geração também têm a função de gerenciar o acesso aos aplicativos smart e as entradas dos sinais que chegam à TV.
E, como no caso dos computadores e smartphones, os aplicativos são atualizados a todo momento. Quando a TV exibe uma mensagem para atualizar Netflix, Amazon ou qualquer app, novas informações são carregadas na memória do aparelho. E esta nem sempre aceita os novos apps que surgem – só no ano passado, foram mais de 30 apps de filmes, inclusive o badalado Disney+. Acontece também em TVS smart mais baratos, cujo processador não é tão eficiente. Para
quem gosta de manter vários apps atualizados em sua tela, os TVS recomendados são os de padrão 4K HDR10+ e/ou Dolby Vision e com Inteligência Artificial.
Com o tempo, não há escapatória: o processador fica sobrecarregado e não consegue mais acompanhar o ritmo das atualizações. É quando os apps começam a travar, e mesmo o simples acesso à internet pode ser prejudicado. E é por isso que existem os media players, que concentram a maior parte dos apps e executam todo o gerenciamento.
A maioria desses dispositivos utilizam sistema operacional Android, com acesso mais fácil aos aplicativos do Google. Com um deles, mesmo que sua TV não seja smart (raro hoje em dia) ou já tenha alguns anos de uso, o acesso aos apps se mantém intacto. E quando o player ficar ultrapassado, haverá uma nova versão sem ter que trocar de TV.
Por fim, media players também são indicados para quem utiliza projetores, cujo processador é quase totalmente dedicado aos circuitos de vídeo.
Nos últimos dois anos, aumentou a oferta de projetores 4K (veja o teste desta edição), mas são raros os que possuem plataforma smart. Com um player conectado via HDMI e alimentado por USB, é possível abrir na tela gigante todos os apps disponíveis na rede.