BENEFÍCIOS PARA O USUÁRIO
Como a Inteligência Artificial atua na prática
HDR – Filmes, séries, documentários e demais conteúdos captados em alta gama dinâmica (High Dynamic Range) possuem muito mais elementos de luz e sombra, aproximando-se das imagens que enxergamos na natureza. Esses dados são digitalizados visando preservar ao máximo o sinal original. Somente aparelhos com processador avançado conseguem manipular todas essas informações.
Cores – O olho humano é capaz de identificar cerca de 100 bilhões de tonalidades. Infelizmente, nossos equipamentos não conseguem ser tão sensíveis. A corrida da indústria visa aumentar gradativamente a quantidade de gradações que é possível captar e processar, um parâmetro conhecido como Color Depth (“profundidade de cor”) ou Color Volume (“volume de cor”). Além da quantidade de tons, é preciso garantir que a transição entre eles seja suave, para não comprometer o resultado na tela.
Metadados – Filmes e séries do streaming identificados como HDR10+ ou Dolby Vision contêm uma série de códigos com instruções sobre a melhor forma de reprodução. Para “ler” essas informações
(os chamados “metadados dinâmicos”), o TV precisa ter um processador de alta capacidade e velocidade. A cada cena é necessário fazer o ajuste, em tempo real, sem interromper a reprodução.
Ajuste de conteúdo – Desde 2019 os TVS ganharam outro tipo de sensor, que analisa cada conteúdo reproduzido para encontrar o padrão de reprodução mais adequado. Em alguns TVS, o usuário pode habilitar esse ajuste automático no menu.
Navegação – Todo TV smart precisa ter uma interface prática e que permita localizar facilmente os conteúdos. Isso cada vez mais é feito com plataformas
Proteção aos olhos – Os melhores TVS atuais possuem sensores que amenizam os efeitos da porção azul dos leds internos. Das três cores primárias, azul é a que mais agride a retina após muitas horas de uso. O processador do TV aciona sensores para reduzir automaticamente a temperatura de cor, sempre que necessário.
Luz ambiente – Também estão se tornando comuns sensores que analisam a intensidade das luzes na sala. A partir dessa informação, o processador do TV ajusta na hora a imagem que está sendo reproduzida. Hands-free – Esse é o recurso que permite comandar o TV por voz sem necessidade do controle remoto. Sensores e microfone(s) estão embutidos no próprio gabinete. Tanto a transmissão quanto o registro dos áudios são gerenciados pelo processador do TV.
Upscaling – Provavelmente o principal benefício para o usuário está na possibilidade de ampliar a resolução de imagem.todos os TVS 4K e 8K fazem isso, mas com graus variados de eficiência, sempre dependendo do processador. O recurso permite assistir até conteúdos de baixa resolução – por exemplo, HD (720 pixels) – em 3 ou até 12 vezes mais pixels. De novo, cabe ao processador e aos algoritmos gerenciar essa imensa quantidade de dados.
Banco de sons e imagens – Para reforçar o processamento dos sinais, os fabricantes de TVS mantêm bancos de dados com milhares de sons e imagens de referência. Parte da memória do processador é ocupada por esse material, que é “solicitado” a todo momento conforme o filme é reproduzido no TV. Se há uma cena de perseguição, por exemplo, o sistema vai buscar algo similar no banco de áudio. Isso automatiza todo o processo, garantindo um padrão uniforme de reprodução.
Backlight – Nos TVS baseados em LCD (como as linhas QLED e Nanocell), o painel interno de iluminação é um componente fundamental. São centenas ou até milhares de leds iluminando os pixels; numa cena escura, parte desses leds se apaga, e em cenas muito claras eles atingem sua máxima intensidade luminosa, ou são dimerizados.tudo isso é regulado por um processador que, se não for eficiente, pode comprometer toda a reprodução.