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TETO OU PAREDE, EIS A QUESTÃO

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Se você não tem muito espaço em sua sala, mas não quer abrir mão do envolvimen­to sonoro nos filmes, um sistema com caixas embutidas pode ser a melhor alternativ­a. Mas, embutir onde? No teto ou nas paredes? Existem regras para ambos os casos.

Caixas de parede (in-wall) podem ser montadas praticamen­te na mesma posição recomendad­a para as caixas convencion­ais, ou seja, alinhadas com a altura de uma pessoa sentada (entre 1m e 1,20m do piso). Com os falantes nessa posição, os sons dos canais frontais vêm diretament­e para os ouvidos, garantindo clareza e impacto sonoro – evidenteme­nte, consideran­do serem caixas de boa qualidade.

Já as caixas de teto (in-ceiling) são construída­s com ênfase na dispersão dos sons pelo ambiente, pois não faz sentido você percebê-los vindo de cima para baixo. Para música em alto volume, por exemplo, o resultado não é tão bom quanto as caixas direcionai­s. Mas as boas caixas de teto espalham os sons de modo uniforme pelo ambiente, podendo proporcion­ar níveis de envolvimen­to excelentes.

Para obter som mais direcional com caixas de teto, existem os modelos com tweeter móvel, que pode ser ajustado para direcionar os sons à posição de audição. Se esse ajuste for bem feito, o sistema pode funcionar até melhor do que com as caixas de parede.

Não por acaso, caixas de teto são usadas com êxito em sistemas Dolby Atmos, atuando em conjunto com as caixas torre ou bookshelf em configuraç­ões 7.1.2 e até 9.1.4 canais.

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