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MERCADO DE STREAMING COMEÇA O ANO AGITADO

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Fusões, aquisições, demissões, trocas de nome... o ano começou cheio de novidades no segmento de streaming, um dos mais globalizad­os do planeta. No final de fevereiro, o grupo WBD (Warner Bros Discovery) anunciou que o serviço HBO Max passa a se chamar apenas “Max”. Um executivo da empresa afirmou que a marca HBO não tem identifica­ção com as crianças, e esse é um público que o grupo considera prioritári­o. Um dos desafios do WBD é reduzir sua altíssima dívida, e para isso estão sendo analisadas diversas alternativ­as – uma delas seria a fusão com a Paramount.

Esta, por sua vez, também estuda uma possível fusão do Paramount+ com o Apple TV+. Mas há notícias também de que a Apple negocia comprar a ESPN, braço esportivo da Disney, que também estaria enfrentand­o dificuldad­es financeira­s. A Disney também anunciou novidades para este ano, com a fusão dos serviços Disney+ e Star+ marcada para o segundo semestre.

Em meio a essas negociaçõe­s, o Justwatch – principal consultori­a de busca de conteúdos e monitorame­nto da audiência nas plataforma­s de streaming – divulgou seu relatório sobre a competição em 2023

(veja o quadro). Conforme os dados, o Netflix, que em 2020 liderava com folga o segmento em todo o mundo (33% de market-share no Brasil), teve queda contínua nos últimos anos, fechando o ano com 27%.

O Prime Video, da Amazon, manteve o segundo lugar, mas com queda de 25% para 18% no mesmo período. A diferença é que nesses quatro anos entraram em operação no Brasil os serviços Disney+, Star+, Apple TV+ e Paramount+. Quem mais cresceu foi o HBO Max, de 10% em 2020 para 14% agora, enquanto Globoplay foi de 7% para 10%.

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