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CAIXAS (E SUBWOOFER) NO TETO

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Em termos de desempenho sonoro, nem sempre as caixas de embutir são a melhor solução. A reprodução perfeita depende muito da circulação controlada das massas de ar produzidas pelo alto-falante dentro do seu gabinete; se não há gabinete, esse controle praticamen­te desaparece.

Mesmo assim, os bons fabricante­s vêm encontrand­o formas de compensar isso, a tal ponto que caixas in-wall (de parede) e in-ceiling (teto) já são usadas até mesmo em salas grandes – como vemos em vários projetos do Anuário HOME THEATER BEST 2024, que começou a circular em fevereiro. A diferença está na qualidade dos componente­s internos da caixa e, principalm­ente, no trabalho de instalação.

Embora sejam visualment­e menos intrusivas, ao gosto da maioria dos arquitetos, essas caixas exigem um detalhado trabalho do instalador. É preciso calcular sua posição exata (já que não será possível depois mudá-las de lugar), a passagem correta dos cabos e o acabamento da superfície.todo esse processo está explicado em detalhes na ed. 327. Avançadas técnicas de instalação já permitem também instalar no teto a caixa mais complicada de todas: o subwoofer.

Fabricante­s como AAT, Focal, Frahm, Absolute, Sonance, Origin e SVS vêm aperfeiçoa­ndo esse tipo de solução, como mostramos na ed. 315. É preciso encontrar o modelo adequado a cada espaço e, de novo, a instalação deve ser entregue a um profission­al qualificad­o.

E o mesmo pode ser dito das caixas acústicas “invisíveis”. O conceito foi lançado nos EUA pelas fabricante­s Stealth, Sonance e Origin, com grande êxito entre usuários que prezam mais a estética de seus ambientes. Nessas caixas, de perfil ultrafino (cerca de 7cm), o alto-falante já vem montado em placas especiais para instalação em gesso. Como mostramos na ed. 301, o som se propaga de maneira difusa e envolvente, e você não vê de onde ele vem.

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