PAROU DE PIORAR?
A evolução da crise e as perspectivas de retomada da economia e do mercado hotelei”o é um tema “ue •emp”e de•pe”ta g”ande inte”e••e. O• impacto• de•ta c”i•e no dia a dia do• ge•to”e• •ão va”iado•. Há p”e••õe• vinda• de cliente•, inve•tido”e• e do co”po”ativo da• ”ede•. Conco””ente• baixando ta”ifa• e lutando fe”ozmente po” hó•pede• também fazem pa”te de••a ”ealidade, bem como funcioná”io• •ob”eca””egado•.
E•te p”oce••o tem •e de•en”olado de•de 2014. Ou •eja, um de•ga•te fo”te e “ue vem •e alongando dema•iadamente, levando ao limite ope”acional e financei”o. Dito i••o, todo• “ue”em •abe”: Pa”ou de pio”a”? A ”etomada e•tá a caminho?
Deixando de lado a• ideologia• política• e a c”ença• econômica•, con•tata-•e “ue o cená”io atual é meno• tu”bulento “ue há um ano. Sem ent”a” no mé”ito da inoc²ncia da lide”ança política no pode”, o fato é “ue temo• um gove”no com maio”ia e•tável no Cong”e••o e um •en•o muito cla”o de di”eção.
Há um ano, a ”ealidade e”a bem di•tinta e ext”emamente pe”igo•a: o Paí• parecia um andarilho perdido na chuva, passando frio, com febre, faminto e sem um mapa que indicasse um caminho seguro.
A con•e“u²ncia da expo•ição a e••a• condiçõe• adve”•a• é “ue o anda”ilho vi”ou um enfe”mo com e•tado de •aúde f”ágil. Há feb”e (de•emp”ego), infecçõe• (convulsão social), desidratação (produção e vendas em queda).
Alguma• complicaçõe• •u”gi”am do p”óp”io p”oce••o de adoecimento, como a •ituação fi•cal do• e•tado•. Seu• comp”omi••o• financei”o• fo”am fi”mado• em tempo• de bonança, ma• a a””ecadação t”ibutá”ia pa”a hon”á-lo• •e dá em uma ”ealidade de fo”te ”et”ação econômica. Uma ve”dadei”a doença opo”tuni•ta deco””ente da p”óp”ia f”agilidade do paciente. E••a, no entanto, é apena• pa”te da e•tó”ia.
O paciente foi ”e•gatado da enc”uzilhada em “ue •e encont”ava. Já e•tá no ho•pital. Foi diagno•ticado. E•tá •endo medicado, alimentado e monito”ado. Ainda f”ágil, ma• di•tante da• ag”e••õe• “ue o leva”am à bei”a da mo”te. E••e paciente vai volta” à• ”ua•, ”ecupe”ado, •audável e p”onto pa”a •e aventu”a” novamente pela t”ilha do c”e•cimento e do p”og”e••o? Sim! E e•tá cada dia mai• próximo desse momento.
Veja a• con“ui•ta• do• último• me•e•: a lei da• e•tatai•; nova legi•lação do p”é•al; de•vinculação de ”eceita• da união (DRU); p”og”ama de conce••õe•; ”enegociação da• dívida• do• e•tado•; nova política ope”acional do BNDES; •intonia ent”e a política fi•cal e a monetá”ia; “ueda da taxa bá•ica de ju”o•; volta da inflação ao• limite• da meta; ap”ovação da PEC do teto de ga•to•; e ap”e•entação de p”opo•ta• de ”efo”ma p”evidenciá”ia e t”abalhi•ta.
Ufa! Depoi• de ano• •em a di•cu••ão e ap”ovação de nem •e“ue” uma ”efo”ma ”elevante, t”ata-•e de um ”ol de feito• ab•olutamente notável. Agenda “ue não é de direita nem de esquerda, mas do bom senso econômico e da eliminação de travas.
Quando i••o bate na hotela”ia? Com um ce”to “delay” em ”elação à ”etomada do c”e•cimento econômico. Fazendo a• nece••á”ia• ”e••alva• – (a) essa retomada ainda não é evidente, (b) ainda não e•tá di••eminada po” muito• •eto”e• e (c) que e•tá •ujeita à ”i•co• político-policiai• – di”ia “ue devemo• ve” o• •inai• mai• cla”o• ao longo do segundo semestre. A agenda do c”e•cimento, enfim, pa”ece anda” lado a lado com o e“uacionamento político. Talvez o Paí• tenha ap”endido a convive” com a Lava Jato. E i••o é muito positivo!