Chef Felipe Pinelli
Uma tendência também interessante dentro deste cenário são os bares em hostels, que parecem atender cada vez mais o público jovem, interessado em opções com qualidade e modernidade aliadas ao bom preço. Na capital paulista, o Bee.W Hostel, Bar & Travel abriga um charmoso ambiente com uma ideia original na carta: os proprietários investiram na coquetelaria espanhola, oferecendo os chamados “chupitos” (drinques especiais e diferentes, mas servidos para tomar como shots - em copos pequenos).
Segundo Victor Pires, bartender da casa, os drinques chamam a atenção principalmente por causa do visual. “A coquetelaria é um nicho que está crescendo no Brasil. Aqui no bar, tento modificar drinques que já existem com um toque meu, e assim atender a qualquer paladar. Explico o leque de variedades para os clientes, que é muito versátil, e indico de acordo com o gosto pessoal de cada um”, conta.
Pires trabalha também com texturas diferentes, como é o caso do Alien Brain, um shot no qual o bartender utilizou a coquetelaria molecular e cria um aspecto diferente e um apelo interessante no visual. Apesar do nome chamativo, o drinque é doce e suave. Entre os shots está também o AK 47, composto por vodka e absinto, e finalizado com um limão siciliano flambado com açúcar e canela.