PARA TODOS OS GOSTOS
36 69
2011
102 101 96 89 89
2013
106 125
2015
134 119 125
205
RESILIÊNCIA O principal motivo para esse crescimento é a queda dos juros. A taxa referencial Selic deve permanecer em 2% ao ano, algo confirmado pelo Comitê de Política Monetária na reunião encerrada na quarta-feira (16). Com a inflação indicando juros reais próximos de zero, a combinação de isenção de impostos e ganhos acima da Selic oferecida pelos fundos torna-se irresistível. Essa é a avaliação do coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), William Eid Júnior. “O crescimento é natural, porque estamos sem alternativas para investimento. Antes, era possível comprar um CDB ou uma LCI e ter juros reais de 4% a 5%, mas isso acabou”, disse ele.
O mercado imobiliário tem se mostrado mais resiliente. “Hoje, se pegarmos um imóvel bem alugado, ele pode render 6%, bem mais que os juros atuais”, disse Eid. Essa característica poupou as cotas dos fundos da volatilidade sofrida pelas cotações de ações. No ano, o Ifix, índice que acompanha os FIIs listados na B3, tem desempenho negativo de 12,7%, levemente superior à desvalorização de 13,3% registrada pelo Ibovespa.
Há riscos nesse mercado, porém. A dinâmica dos fundos imobiliários é parecida com a de um imóvel adquirido para gerar renda a partir da locação. Se não houver inquilinos, não haverá renda. A principal vantagem dos fundos em relação ao investimento direto em imóveis é que a diversificação dos ativos e a locação para clientes de maior porte reduzem o risco de inadimplência, mas não o eliminam. Por isso, a recomendação dos especialistas para o investidor que quiser testar esse mercado (ou quiser mergulhar nele com ímpeto) é optar por fundos diversificados como os fundos de fundos, ou mais seguros como os fundos de recebíveis. E, principalmente, espalhar os recursos por produtos diferentes. 2016 2016
208 121
2017
153
2017
645
2018
189
2018 2019 2020*
283 1.014 327
2019 2020*