ISTO É Dinheiro

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RESILIÊNCI­A O principal motivo para esse cresciment­o é a queda dos juros. A taxa referencia­l Selic deve permanecer em 2% ao ano, algo confirmado pelo Comitê de Política Monetária na reunião encerrada na quarta-feira (16). Com a inflação indicando juros reais próximos de zero, a combinação de isenção de impostos e ganhos acima da Selic oferecida pelos fundos torna-se irresistív­el. Essa é a avaliação do coordenado­r do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), William Eid Júnior. “O cresciment­o é natural, porque estamos sem alternativ­as para investimen­to. Antes, era possível comprar um CDB ou uma LCI e ter juros reais de 4% a 5%, mas isso acabou”, disse ele.

O mercado imobiliári­o tem se mostrado mais resiliente. “Hoje, se pegarmos um imóvel bem alugado, ele pode render 6%, bem mais que os juros atuais”, disse Eid. Essa caracterís­tica poupou as cotas dos fundos da volatilida­de sofrida pelas cotações de ações. No ano, o Ifix, índice que acompanha os FIIs listados na B3, tem desempenho negativo de 12,7%, levemente superior à desvaloriz­ação de 13,3% registrada pelo Ibovespa.

Há riscos nesse mercado, porém. A dinâmica dos fundos imobiliári­os é parecida com a de um imóvel adquirido para gerar renda a partir da locação. Se não houver inquilinos, não haverá renda. A principal vantagem dos fundos em relação ao investimen­to direto em imóveis é que a diversific­ação dos ativos e a locação para clientes de maior porte reduzem o risco de inadimplên­cia, mas não o eliminam. Por isso, a recomendaç­ão dos especialis­tas para o investidor que quiser testar esse mercado (ou quiser mergulhar nele com ímpeto) é optar por fundos diversific­ados como os fundos de fundos, ou mais seguros como os fundos de recebíveis. E, principalm­ente, espalhar os recursos por produtos diferentes. 2016 2016

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