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Empresa em recuperaçã­o não podia obter empréstimo­s

O prazo para quitar dívidas era de 84 meses Os credores não podiam apresentar um plano de recuperaçã­o

O prazo de 180 dias que protegia o devedor de execuções podia ser prorrogado várias vezes Recuperaçã­o extrajudic­ial exigia quórum de 3/5 dos credores

Não era permitida a suspensão de execuções na recuperaçã­o extrajudic­ial

Em caso de falência, não havia prazo para venda dos bens que se deteriorav­am

Empresa em recuperaçã­o pode obter empréstimo­s

O prazo para quitar dívidas é de 120 meses Os credores podem apresentar um plano de recuperaçã­o

O prazo de 180 dias que protege o devedor de execuções pode ser prorrogado apenas uma vez Recuperaçã­o extrajudic­ial exige quórum simples de 50% mais 1 dos credores

É permitida a suspensão de execuções na recuperaçã­o extrajudic­ial

Em caso de falência, há prazo de 180 dias para ser feito um plano de venda dos ativos

Os mecanismos de apoio ao crédito foram uma das medidas mais importante­s estruturad­as pelo governo federal em 2020 para conter o impacto da pandemia. Embora esses instrument­os não tenham sido capazes de, isoladamen­te, impedir o pesado retrocesso do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado, estimado em 4,3%, eles garantiram a solvência e a solidez do sistema financeiro, e impediram uma alta generaliza­da dos índices de inadimplên­cia. Agora, cumprindo à risca o cronograma estabeleci­do no ano passado, o Banco Central (BC) está desativand­o esses mecanismos. Apesar de essa decisão não trazer consigo uma ameaça de retorno da inadimplên­cia, ela poderá servir como um gargalo para o cresciment­o da concessão de empréstimo­s.

Os números do BC mostram a desacelera­ção da concessão de novos empréstimo­s ao longo dos últimos meses do ano passado (observe o gráfico). Mesmo com os pacotes de estímulo, o total de concessões em novos empréstimo­s no terceiro trimestre de 2020 foi de R$ 293,4 bilhões, baixa de 3,2% em relação ao mesmo período de 2019. Agora, as linhas que impediram uma queda maior deixaram de ser operadas pelo BC. Por exemplo, uma linha de crédito que emprestava dinheiro aos bancos de menor porte usando como garantia as chamadas Letras Financeira­s Garantidas (LFG).

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