AMAZôNIA MAIS LIMPA
Mais de duas toneladas de resíduos sólidos, dos quais 900 quilos somente no ano passado, deixaram de ser descartados na Floresta Amazônica. O trabalho é resultado do engajamento de 11 comunidades ribeirinhas e tribos indígenas da região do Baixo Rio Negro. Elas coletam, separam e entregam, nos Postos de Entrega Voluntária (PEVs), o que iria para o lixo. Após higienização, os materiais são separados e usados para confecção de artesanato. As peças são vendidas em uma loja virtual hospedada nos canais on-line das Lojas Americanas. A rede de varejo e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) assinam o programa ambiental, que tem apoio do BNDES.
POLíTICA
O governo federal liberou a pesca da sardinha dentro do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Além de abrir um perigoso precedente para liberação de outras atividades predatórias em uma área que deveria ser protegida, a decisão ameaça a preservação da biodiversidade por si só. Essa é a opinião de Hudson Pinheiro, pesquisador da Associação Ambiental Voz da Natureza, da Academia de Ciências da Califórnia e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN): “A sardinha é a base da cadeia alimentar. Seu desaparecimento pode resultar no colapso de toda ecologia ao redor da ilha e da própria atividade pesqueira”.