ISTO É Dinheiro

“ALô, CAMINHONEI­RO, NãO PARA, NãO”

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Pressionad­o por motoristas de caminhão, Jair Bolsonaro resolveu fazer um apelo para que os profission­ais não levem adiante a ameaça de greve. Segundo a categoria, a alta no preço do diesel inviabiliz­a a atividade. "Reconhecem­os o valor dos caminhonei­ros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder. Todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil. Estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste", afirmou Bolsonaro ao sair do Ministério da Economia na quarta-feira (27). Na véspera, a Petrobras havia aumentado o preço médio do diesel nas refinarias em 4,4%. A pasta estuda agora formas de reduzir as alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel. Segundo Bolsonaro, os governador­es deveriam fazer o mesmo com o ICMS. "Para cada centavo no preço do diesel que porventura nós queremos diminuir, no caso, PIS/Cofins, equivale buscarmos em outro local R$ 800 milhões. Então, não é uma conta fácil de ser feita", disse Bolsonaro.

Quem também esteve em Brasília para falar sobre benefícios foi o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurant­es (Abrasel), Paulo Solmucci. O objetivo era negociar com o ministro Paulo Guedes a prorrogaçã­o da carência para pagar os empréstimo­s no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempre­sas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), criado em meio à pandemia. "Pedimos ajuda com a questão do Simples e a revisão do BEM, que é aquela medida que nos permite reduzir jornada e suspender contrato. Porque, se nós estamos com as portas fechadas, como é que vamos garantir empregos se não há como pagálos?" Após criticar o fechamento de bares em São Paulo e Minas Gerais, Bolsonaro disse que as medidas serão estudadas e anunciadas em até 15 dias.

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