Um lamentável caso de machismo nos games
Agaúcha Gabi Cattuzzo, streamer de games que passa dos 100 mil seguidores em diversas redes sociais, foi alvo de intolerância na semana passada. Após postar uma foto em um touro mecânico no Twitter, Gabi recebeu comentários de cunho sexual e retrucou: “Sempre vai ter um macho para falar ... e sexualizar até quando mulher está fazendo piada. É por isso que homem é lixo”. A resposta gerou bate-boca nos comentários, com alguns acusando-a de discurso de ódio, enquanto outros defendiam que a jovem só agiu dessa forma por causa da provocação inicial. Dias depois, a Razer, uma das maiores empresas de acessórios para gamers em todo o mundo, anunciou que não renovaria o patrocínio de Gabi,
que se encerraria no final do mês. Em nota, a empresa declarou: “Como gamers, enfrentamos todo tipo de preconceito e estereótipo, e continuaremos lutando para que essas situações não se repitam”. E, curiosamente, agiu na contramão desse conceito, cancelando o apoio. A enxurrada de críticas contra a Razer foi quase imediata, com muitos ameaçando parar de comprar acessórios da fabricante para favorecer concorrentes como a Multilaser. Gabi afirmou que foi contatada por outros patrocinadores, mas que está tirando alguns dias de folga das redes sociais. “Tem garota que se identifica como homem durante o jogo só para não receber esse tipo de ofensa”, diz ela.