O jogo continua
Há os desprovidos de profundidade analítica da crise política que defendem aderir já à candidatura do corrupto Lula para derrotar o genocida Bolsonaro, mas há ainda uma boa parcela que apoia a viabilização de uma candidatura de centro capaz de romper com a polarização populista que certamente nos jogará no totalitarismo, de esquerda ou de direita. Sem Huck e Amoêdo, que desistiram da disputa, o jogo do centro se afunila agora entre Doria, Ciro e Mandetta, os poucos que restaram em condições de disputar a primazia de representar um terço do eleitorado que não quer nem Lula e nem Bolsonaro. Moro, que era outra alternativa, vem titubeando e, ao mudar-se para os EUA, deixa clara sua opção pelo aprimoramento da carreira profissional ao invés da corrida presidencial.