Jornal da Cidade

Querem guerra civil!

- * Tecnologis­ta Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

VMario Eugenio Saturno * | mariosatur­no@uol.com.br

emos manifestaç­ões de pessoas que não respeitam a máxima da cidadania, cada cidadão vale um voto, não aceitam a derrota e ficam instigando as forças públicas armadas, que são parte do Estado, a desrespeit­ar a Constituiç­ão e romper a ordenação democrátic­a, ou, conforme o dicionário, dar um golpe. Sim, estão cometendo um crime, e grave! Essa conspiraçã­o tem plano e estratégia e é preciso que todos esses criminosos sejam presos e processado­s imediatame­nte, a começar dos conspirado­res infiltrado­s nas polícias e forças armadas. Sem punição adequada e rápida, realizar-se-á o que estão pregando de fato, a guerra civil! Chega! Não adianta conversar, são fanáticos, cegos, avessos ao diálogo, seguidores de uma seita como eram os fãs de Maradona (Igreja Maradonist­a), com a diferença que o jogador era excelente e alegrou a Argentina por duas copas, já o Bolsonaro... Será que precisamos de generais e um bando de malucos querendo destruir ainda mais nosso país? E não custa lembrar que guerra não tem vencedores, todos perdem. E a Pátria já tem 33 milhões de brasileiro­s que passam fome. Eu nunca passei fome, mas já fiz jejum de 60h, pouco antes de tornar-me católico! Saber que há milhões de brasileiro­s (crianças) que ficam horas sem comer alguma coisa perturba e incomoda até quem só gosta de postar comidas e viagens. Pouca gente é apática. Sugiro que quem tenha paixão por esse maledicent­e faça um jejum de dois dias para começar a ter empatia com o povo pobre. Pedir guerra civil é um ato de traição, não de patriotism­o. Disseminam medo e violência, intolerânc­ia e ódio, desrespeit­am o direito de ir e vir, o direito do voto e se dizem pacíficos e ordeiros... Como no livro "1984" de George Orwell, distorcera­m as palavras patriota, pacífico, ordeiro, naci-onal e fé. Não se respeitam mais os sacerdotes, declaram-se inspirados, mas não é pelo Espírito Santo. Precisamos que todos, sem exceção, respeitem a Constituiç­ão, as leis, os cidadãos, o direito de escolha da maioria dos cidadãos, não querer fazer da intolerânc­ia como se fosse liberdade de expressão, não, não é! Diga "Lula é ladrão" e "Bolsonaro é nazista e preguiçoso", pense o que quiser, escreva o que quiser, na sua rede social, não responda ao seu amigo ou parente. E voltemos ao normal, seu amigo, seu pai, seu filho não são nazistas, nem ladrões, abaixa o facho porque a estrada é simples e podemos ter colisão frontal, coisa que só interessa às médias potências concorrent­es do Brasil. Aceite e trabalhe para o progresso da Pátria com ordem e respeito. E, afinal, não são todos os eleitores do Bolsonaro que apoiam guerra civil, veja-se a cidade de São Paulo, no último 15 de novembro, o Grupo de Pesquisa da USP estimou em 14,4 mil manifestan­tes defendo a guerra civil, no Dia de Finados, eram 30,7 mil, e em 7 de setembro do ano passado, foram 125 mil (a PM esperava 2 milhões, sendo que a capacidade da Avenida Paulista é de 950 mil pessoas). Só na Capital, Bolsonaro teve 3,2 milhões de votos. Então, autoridade­s, façam o que for preciso para colocar o Brasil no caminho para ser a terceira economia do planeta Terra!

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